São Paulo, domingo, 13 de março de 2005

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notas

A França revisa sua escravidão
A França ocultou por muito tempo os erros cometidos no passado e só agora começa a admitir abertamente sua participação na escravidão e no tráfico negreiro, o que tem causado fissuras na comunidade de africanos do país e servido de pretexto para manifestações anti-semitas recentes. Essa é a conclusão da revista "Nouvel Observateur" em amplo dossiê sobre a relação dúbia que o país demonstra com a escravidão -"a imagem de árabes e africanos dominados sucedeu a do negro acorrentado".

A criação dos escritores
Saiu no Reino Unido "The Writer's Voice" (A Voz do Escritor, Bloomsbury, 128 págs., 12,99 libras -R$ 67), de Al Alvarez, um ensaio sobre a criação literária que analisa as obras de Sylvia Plath (1932-63), W.B. Yeats (1865-1939), John Donne (1572-1631), Shakespeare (1564-1616) e T.S. Eliot (1888-1965). Crítico e poeta, Alvarez é autor de "O Deus Selvagem", uma história do suicídio no Ocidente com um estudo penetrante sobre Plath, cuja vida foi tema do filme "Sylvia - Paixão além das Palavras".

O poderoso Terceiro Mundo
O significado para os EUA da criação de dezenas de países na segunda metade do século 20 parece menos claro hoje do que era no pós-guerra. A afirmação é de Clifford Geertz (1926), um dos principais antropólogos norte-americanos. "Quando novos países surgiam, havia a convicção de que isso representava progresso, solidariedade e libertação". Mas, hoje, "quem obtiver o controle sobre forças anticapitalistas e anti-imperialistas vai triunfar, inclusive no Oriente Médio e África".


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