São Paulo, domingo, 23 de setembro de 2007

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Biblioteca Básica

Lord Jim

CRISTOVÃO TEZZA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Lord Jim" [ed. Revan], de Joseph Conrad [1857-1924, foto], foi uma leitura marcante nos meus 18 anos pela soma de aventuras irresistíveis com a crise moral dos momentos-limite da vida. A tragédia do oficial que abandona por impulso um navio que naufraga e que faz da própria vida um exercício de auto-reparação para testar-se uma segunda vez ficou na minha memória como um dos maiores momentos da literatura do século 20.
Conrad deu uma direção poderosa ao romance moderno, ao lembrar que seu território mais duradouro é o da investigação moral e reflexiva das relações humanas, na solidão de um mundo desprovido de deuses e sob a angústia do tempo.


CRISTOVÃO TEZZA é escritor. Está lançando "O Filho Eterno" (Record)

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