Álbum sobre o revolucionário está entre as principais biografias da Bienal, que também terá a publicação das memórias da filha de Fidel Castro

da Redação

Em 1997, quando foram comemorados os 30 anos de sua morte, vários livros sobre Che Guevara chegaram às livrarias. Só agora, no entanto, está saindo uma fotobiografia deste que é um dos ícones da ação revolucionária no século.
"Che - Um Sonho Rebelde" (224 págs., R$ 45,00) é um álbum com 400 fotos de Guevara (1928-1967), várias delas pouco conhecidas. Elas registram a história do líder guerrilheiro desde a sua infância na Argentina até a morte na Bolívia, com flagrantes de sua vida familiar e momentos de descontração em meio à luta armada. O livro foi feito a oito mãos pelos historiadores Fernando Diego García e Oscar Sola, a jornalista Matilde Sánchez e o artista gráfico Frank Sozzani.
Já o outro líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, é retratado de modo não muito favorável em "Alina - Memórias da Filha de Fidel" (Ed. Ática, 280 págs., R$ 24,70). Alina, que fugiu do país em 1993, narra em pequenos capítulos o dia-a-dia da ilha enquanto traça um perfil contraditório de Fidel. Os longos discursos do pai e os fuzilamentos transmitidos pela TV marcam o relato, que oscila entre o memorialismo e a crônica.
Outro livro de memórias a ser lançado é "História Pessoal" (Ed. DBA/ Melhoramentos, 656 págs., R$ 38,00), de uma das mulheres mais influentes nos EUA, Katharine Graham, proprietária do jornal "The Washington Post". O relato mistura episódios íntimos -como o suicídio do marido- com fatos políticos -como o caso Watergate, que veio à luz após reportagem do próprio "The Washington Post" e culminou com a renúncia de Nixon.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice