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Mão de obra e terreno são entraves para expansão

DO RECIFE

Apesar do histórico de sucesso, o Porto Digital tem na questão imobiliária seu principal gargalo de expansão, afirma o presidente do polo, Francisco Saboya.

Hoje com 7.000 funcionários em 233 empresas, o parque almeja chegar a 2022 com 20 mil trabalhadores. Para isso, precisará incorporar dez hectares --ou dez campos de futebol--, segundo Saboya.

As empresas estão instaladas em cerca de 150 hectares no centro do Recife.

Sem espaço, duas empresas deixaram o porto em 2013. Para articular a expansão, já há cerca de 20 hectares em obras para receber novos empreendimentos. "Não resolve, mas mitiga", diz Saboya.

O Porto Digital tenta financiamento público para comprar mais áreas. Além disso, tem parceria com a prefeitura para desapropriação e cessão de imóveis abandonados no centro da cidade.

Outro entrave citado por empresários do polo é a qualificação da mão de obra. Para eles, estudantes de cursos em tecnologia da informação ainda saem das faculdades sem vivência de mercado e sensibilidade em negócios.

Das 6.000 pessoas que o Porto Digital está capacitando neste ano, metade está nas universidades.

Eles também dizem que é preciso maior interação entre as empresas, principalmente com as start-ups, que chegam com novas ideias.

E há problemas comuns ao desenvolvimento dos parques tecnológicos no Brasil, como excesso de burocracia, diz José Carlos Cavalcanti, ex-secretário-executivo de Tecnologia de Pernambuco.


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