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Crédito soluça, mas bancos veem recuperação

DE SÃO PAULO

A demanda das empresas por crédito deu um soluço preocupante em outubro, época de grande incerteza na Europa, mas os bancos já sentiram uma recuperação da confiança a partir de novembro.

Empresas de autopeças, energia, mineração, entre outras, reduziram os empréstimos de capital de giro, linha de curto prazo para gerenciar caixa dois meses antes do Natal. Em outubro, essas liberações recuaram 5% -de R$ 26,5 bilhões para R$ 25,2 bilhões, segundo o Banco Central.

Para Adalberto Fernandes, vice-presidente de Corporate (grandes empresas) do Itaú BBA, a redução na demanda por crédito acendeu o sinal de alerta dos bancos e sinalizou um Natal mais fraco.

"Em novembro, já começou a voltar. Atendemos shoppings e varejistas e eles estão confiantes."

Para Fernandes, houve um aprendizado dos empresários com a crise de 2008, quando as companhias seguraram os investimentos e depois tiveram de correr atrás do prejuízo para atender a demanda.

Segundo João Consiglio, diretor de Empresas do Santander, desde setembro algumas companhias decidiram adiar a decisão de investimentos de maior vulto. "Houve um adiamento da decisão, mas nada indica desistência."

Sandro Marcondes, diretor de Corporate do Banco do Brasil, diz que só exportadores e empresas que competem com importados reduziram a demanda.

"A demanda por crédito tem sido plenamente atendida, apesar do crescimento menor da indústria."

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