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Arena do Marketing - Marcos Quintela

Nova geração de publicitários prefere ter seu próprio negócio

Presidente da Young&Rubicam diz que sempre vai existir espaço para empreendedores com boas ideias, se tiverem excelentes planos de negócio

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO

A nova geração de estudantes de propaganda e marketing está mais preocupada em montar um novo negócio do que fazer parte de uma grande agência.

Oportunidades para quem quer começar um novo negócio na área foi o tema central da última edição do Arena do Marketing, evento promovido pela Folha em parceria com a faculdade ESPM.

Em sua terceira edição, o Arena teve como entrevistado o empresário Marcos Quintela, presidente da Young&Rubicam, maior agência de publicidade do país e que pertence ao Grupo Newcomm, de Roberto Justus.

"No nosso mercado, sempre vai existir espaço para empreendedores com boas ideias e excelentes planos de negócio. A era pós-digital em que vivemos provocou uma série de impactos na vida do consumidor e isso abriu espaço para novas empresas, novos produtos e serviços, em todos os segmentos."

Quintela falou de sua carreira como empresário da comunicação e defendeu a importância, para o jovem, de cuidar da boa formação. "Quem se prepara tem valor tanto sozinho como fazendo parte de uma estrutura de uma grande agência."

A criação publicitária, na avaliação do executivo, continua sendo e sempre será a alma do negócio, mas ter conhecimento sobre o negócio é fundamental para quem trabalha na área.

"O que segura o negócio da propaganda são as ideias dos criativos. Mas estamos a serviço do cliente e os executivos de cada área precisam de conhecimento de gestão."

O presidente da Young&Rubicam dividiu o estúdio com o vice-presidente de marketing e comunicação da ESPM, José Francisco Queiroz, para quem a formação nem sempre tem sido o foco dos estudantes, cada vez mais "ávidos" para montar o próprio negócio. "Esta carreira e esta faculdade atraem profissionais com muita autoconfiança e que querem começar logo e sozinhos. Mas há valores que não podem ser deixados de lado." A mediação foi da repórter da Folha Patrícia Campos Mello.

COPA

Quintela também conversou sobre como os anunciantes estão vendo a Copa e disse que o clima é de "otimismo com cautela". "O PIB não está aquilo tudo, a inflação não está uma maravilha."

Segundo ele, os empresários já começam a se preocupar com o pós-Copa e como fazer para chegar até o fim do ano, uma vez que a maior parte dos investimentos em publicidade acontecerá no primeiro semestre.

No entanto, ele se mostrou confiante de que a euforia da Copa vai tomar conta do país: "Essa Copa vai marcar a nossa vida, dos nossos filhos. Por isso temos que cuidar da imagem do país. Se alguém souber de alguém que planeja estragar a festa, fazer alguma perturbação, que avise as autoridades."

O publicitário fez carreira no show business. Começou a trabalhar ainda criança, como modelo e ator mirim da Globo. Aos 13, foi selecionado para integrar o grupo Dominó, versão brasileira dos Menudos. "Já naquela época eu ficava preocupado com o lado empresarial, com a contabilidade dos shows."

Com o fim do Dominó após nove anos de estrada e dez LPs gravados, em 1991 Quintela passou a agenciar a apresentadora Eliana. Em 2004, conheceu Roberto Justus, que o convidou para montar uma empresa de promoção e eventos. Há quatro anos, assumiu a presidência da Y&R e se tornou sócio do grupo.

Voltado a debater as mudanças na publicidade, o Arena do Marketing recebe a cada mês um empresário ou executivo do setor. A entrevista é realizada no estúdio de rádio da faculdade, com transmissão ao vivo pela internet no link www.espm.br/live.


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