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Empresa fatura com 'gentileza corporativa'

DE SÃO PAULO

Em uma dinâmica de grupo, ganha mais pontos quem elogia com mais eficiência as habilidades de um colega. Essa é uma das atividades praticadas em um dos treinamentos de "gentileza corporativa" da empresa SGEC, criada por Luiz Gabriel Tiago, 36, há cinco anos.

Os participantes são estimulados a, por exemplo, presentear os companheiros com bombons e a pegar espontaneamente algo que caiu no chão. Há também lições sobre como dividir as tarefas e respeitar as diferenças.

Ele diz que, até agora, mais de 15 mil profissionais de 200 empresas participaram das dinâmicas. Até policiais militares do Rio de Janeiro já foram treinados.

Tiago afirma que o primeiro objetivo do trabalho é resolver problemas internos da companhia, como a fofoca no escritório. Com um ambiente melhor, as empresas passam a atender bem seus consumidores, afirma o empresário.

"É muito ruim você sorrir para o cliente se o dono da empresa é grosso com você ou sua colega é mal-humorada."

No começo, foi difícil convencer outras empresas da necessidade do treinamento. Tiago fez palestras de graça e contou com a ajuda de um investidor que apostou na ideia nos dois primeiros anos.

Hoje, são 13 consultores atuando na equipe. Ele prefere não contar quanto a empresa fatura, mas diz esperar um crescimento de 90% neste ano.

ESPALHANDO AMOR

Enquanto a SGEC ensina a ser gentil com colegas de trabalho, a Direct Talk, empresa de tecnologia para atendimento ao consumidor, quer ganhar visibilidade estimulando companhias a declarar amor pelos clientes.

A companhia criou no ano passado um espaço de discussão na internet para que as empresas compartilhem momentos em que foram gentis, caridosas ou amorosas durante um atendimento.

O site www.euamomeu cliente.com já divulgou 70 histórias sobre o assunto, como o de uma loja virtual de calçados que se esforçou para entregar uma encomenda a um militar brasileiro no Haiti. Marcelo Pugliese, 37, presidente da empresa, diz que outros 400 relatos aguardam publicação.

Ele afirma que, até o momento, ainda não é feita uma curadoria para selecionar os melhores casos --a empresa avalia se a história aparenta ser verdadeira e se o cliente realmente teve uma boa experiência.

No mês passado, começaram a acontecer encontros para discutir o tema. A primeira edição reuniu 34 empresas. O plano é fazer eventos bimestrais. (FO)


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