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Perdas não devem elevar preço para os consumidores

DE RIBEIRÃO PRETO

Os cafezais afetados pela pinta preta vão representar queda na produção e prejuízo para os cafeicultores, de acordo com Anselmo Magno de Paula, da Cocapec.

No entanto, as perdas não devem impactar o preço do produto na indústria ou para o consumidor, segundo Marcelo Almeida, da Cooparaíso.

Embora São Paulo e Minas Gerais representem 77% de toda a produção de café arábica do país, de acordo com dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), nem todas as fazendas de café estão comprometidas. Serão os produtores, portanto, que vão amargar o prejuízo.

Além disso, a incidência da pinta preta encarece a produção do fruto, já que os cafeicultores precisam investir mais em tratamentos fitossanitários, disse Magno de Paula.

A prevenção é importante porque sem ela a doença poderá atingir mais plantas. "Pode passar de um pé de café para o outro; basta a bactéria ter como entrar na planta."

Se, em 2010, ano de alta produção na cafeicultura, a região da Cocapec recebeu 1,75 milhão de sacas de café, neste ano a projeção é que os cooperados entreguem até 1 milhão de sacas.

Já a Cooparaíso estima que 1 milhão de sacas deixarão de ser produzidas por causa da doença.

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