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Ex-executiva que processou Tinder por assédio sexual lança aplicativo rival
Whitney Wolfe, uma das fundadoras e ex-vice-presidente da empresa dona do aplicativo de paquera Tinder, lançou um rival para o app que ajudou a criar.
O sistema, chamado Bumble, dá às mulheres o poder na hora do flerte: só elas podem começar a conversa.
Wolfe deixou o Tinder em abril deste ano e, em julho, abriu um processo contra a companhia por assédio sexual e discriminação.
A IAC, companhia dona da maior parte das ações do Tinder, decidiu tirar Sean Rad do cargo de presidente-executivo em parte por causa das revelações do processo, segundo a revista "Forbes".
De acordo com a publicação, em setembro a empresa e Wolfe fecharam um acordo extrajudicial e ela recebeu cerca de US$ 1 milhão.
Agora, a executiva se juntou a dois ex-funcionários do Tinder para lançar o Bumble. O site especializado "TechCrunch" diz que o novo app é "praticamente idêntico" ao rival. A única diferença significativa é o fato de o Bumble exigir que as meninas iniciem as conversas, ou os "matches" (quando duas pessoas indicam interesse uma na outra) desaparecem em um dia.
O Bumble diz que quer "mudar as regras do jogo", mas concorrer com o original não será fácil, dada a sua popularidade. O Tinder tem em torno de 50 milhões de usuários ativos, segundo o "New York Times", e faz 15 milhões de "matches" por dia.