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Estilista de Michelle Obama fatura mais após abrir capital

Ações da empresa de Michael Kors sobem 71% desde dezembro

ISABELLE MOREIRA LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

É provável que, com três décadas de uma sólida carreira na moda, Michael Kors tenha se acostumado ao sucesso. Ainda assim, deve ter sentido um sabor especial de vitória com eventos recentes.

O estilista apresentou impressionantes resultados de sua companhia pela primeira vez desde que realizou o IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), em dezembro passado, viu seus papéis se valorizarem em 24% no mesmo dia, e, no seguinte, recebeu elogios calorosos das principais publicações de moda sobre sua coleção outono 2012, apresentada na semana de Nova York.

Traduzindo em números, a Michael Kors Holdings Limited, que tem sede em Hong Kong, registrou avanço de 68% no faturamento no terceiro trimestre fiscal de 2012, encerrado em 31 de dezembro de 2011, para US$ 373,6 milhões.

O crescimento das vendas líquidas foi de 82,2%, para US$ 199,4 milhões, com o adicional gerado pelas 75 novas lojas abertas no último ano no trimestre, foram 28 novas lojas.

As ações chegaram a valer US$ 42,85 no dia da divulgação desses resultados, ante US$ 25 em seu primeiro dia de Bolsa em dezembro, quando levantou US$ 944 milhões (antes, a expectativa era de US$ 792 milhões).

Para o presidente-executivo da empresa, John Idol, os resultados refletem a força da marca e a experiência "empolgante" de comprar produtos Kors.

"É um grande momento para a marca. Estamos posicionados de maneira privilegiada e temos a oportunidade maravilhosa para crescer", disse Idol ao comentar os resultados da empresa.

Kors é conhecido pelo seu estilo clássico. Todos os sinônimos de elegância podem ser aplicados às suas peças, o que o ajudou a tornar-se queridinho de celebridades como Gwyneth Paltrow e Angelina Jolie, além de vestir a primeira-dama norte-americana, Michelle Obama.

Quem já viu o estilista pelo menos uma vez atuando como jurado no reality show "Project Runway" sabe que o sucesso vai muito além da grife -vem do próprio Kors, que, além de estilista, é um personagem divertido.

Na TV, ao comentar modelos criados pelos aspirantes a estilista competente, é capaz de dizer coisas como "parece que a modelo saiu de um tornado de papel higiênico" ou um simples "é triste" de maneira divertida, sem parecer pedante ou malvado.

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