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Setor prevê deficit de US$ 6 bi, alta de 25% em relação a 2011

DE BRASÍLIA

Se nada for feito, o deficit comercial do setor têxtil e de confecções deve bater os US$ 6 bilhões neste ano, deixando as indústrias brasileiras ainda mais vulneráveis, diz o presidente do Sindicato da Indústria Têxtil do Estado de São Paulo, Alfredo Bonduki.

Em 2011, as importações já superaram as vendas ao exterior em US$ 4,8 bilhões, quase cinco vezes o valor de 2007. Esse cenário, diz, é fruto da combinação de um câmbio valorizado no Brasil com a crise financeira que assola, desde 2008, os EUA e a Europa, responsáveis pelo consumo de cerca de dois terços da produção têxtil global.

A sobra de produção nos grandes exportadores, como China e Índia, foi direcionada a outros emergentes. O real valorizado ainda barateia as importações, dificultando a disputa em outros países.

O setor têxtil estima que, em 2011, tenha demitido cerca de 20 mil trabalhadores a mais do que contrataram. Para Bonduki, a desativação de unidades da Coteminas "é uma pena" e serve como mais um alerta para o governo.

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