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Governo teme mal-estar para novas licitações DE BRASÍLIAO governo Dilma foi alertado por assessores de que uma eventual desclassificação do vencedor do leilão do aeroporto de Campinas (SP) poderá repercutir mal e prejudicar as futuras licitações. O alerta ocorreu depois que o governo, ao fim da licitação, chegou a avaliar que o grupo vencedor -formado pela TPI (Triunfo Participações), UTC Engenharia e Egis Airport- não teria condições de tocar o projeto, pondo em risco o calendário das obras necessárias para atender as necessidades do país até a Copa. O governo trabalhou com a hipótese de eliminação do vencedor, entregando o aeroporto ao consórcio segundo colocado, comandado pela Odebrecht. Agora, o Palácio do Planalto avalia que uma eventual desclassificação pode, inclusive, gerar mal-estar com o governo francês que é o maior acionista da Egis. Seria quase uma quebra de contrato com um país, afetando o interesse de estrangeiros nos futuros leilões, como os do Galeão (RJ) e Confins (MG). Outro fator que colaborou para esfriar as conversas sobre desclassificação foi que grupo UTC Engenharia assumiu a liderança do processo. O UTC fatura mais de R$ 1,5 bilhão. É especializado na área de construção e petróleo e gás, sendo um dos principais contratados da Petrobras. Além do caixa robusto, o UTC mostrou que tem outros parceiros, principalmente o grupo holandês Naco, que trabalha em Amsterdã, um dos mais importantes aeroportos do mundo. O grupo recebeu a garantia de que não haverá interferência na decisão a ser tomada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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