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Análise

Como os novos juros da Caixa para imóveis podem ajudar a mineradora

GITÂNIO FORTES
EDITOR-ADJUNTO DE “MERCADO”

Enquanto seu principal comprador, a China, cresce a taxas mais modestas e a Europa tenta uma saída para a crise, a Vale refletiu em seu balanço as dificuldades da clientela. Mas uma ajuda pode vir de perto, bem perto.

Não bastasse o perrengue no mercado global, que pesou sobre o minério de ferro, a maior produtora mundial do produto ainda enfrentou problemas no primeiro bimestre, quando o excesso de chuvas prejudicou a exploração de suas minas.

A Vale reafirmou em comunicado ao mercado a confiança de que vai cumprir sua previsão de embarques para este ano, apoiada também na diversificação -de produtos, incluindo níquel e fertilizantes, e de origem, com exploração em vários países, além do Brasil.

O otimismo que a mineradora tenta passar aos investidores pode ser justificado pelos clientes mais próximos. A começar pelo Brasil e os vizinhos da América Latina, que devem crescer em média mais até que o próprio país.

Se der certo o plano do governo de turbinar o mercado imobiliário via juro mais baixo (leia mais nas páginas B1 e B4 deste caderno), a construção civil terá impulso.

Obras em alta puxam a demanda por aço e vários metais. A conferir até que ponto esse movimento compensa a menor demanda internacional. Não é tarefa fácil.

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