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Mercado Aberto MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br Como eletrodoméstico, pneu terá selo de eficiência Os pneus passarão a ser classificados pelo Inmetro conforme sua segurança e eficiência energética. Eles receberão um selo semelhante ao dos eletrodomésticos, com categorias de "A" a "G". As etiquetas seguirão o novo modelo europeu. Serão avaliados ruído externo, aderência ao solo molhado e resistência à rodagem (quanto maior a resistência, maior o consumo de combustível e a emissão de CO2). "O regulamento deve entrar em vigor gradativamente a partir de 2014. A ideia é que seja compulsório", diz Alfredo Lobo, do Inmetro. Empresas do setor, porém, dizem que estarão prontas só em 2015 e que negociam a data com o órgão. "Precisamos investir para realizar testes", diz Bruno Blanc, da Michelin. Para atender as exigências, as empresas precisarão desenvolver tecnologias e introduzir novas matérias-primas. A Pirelli informa que já tem uma linha que se enquadra no perfil, desenvolvida por seu centro de pesquisa global. Para adaptá-la à condição brasileira, foram gastos R$ 20 milhões, segundo o diretor da empresa Roberto Falkenstein. As características de resistência à rolagem e aderência ao solo molhado, no entanto, são conflitantes. "Tentamos equilibrar, mas as fábricas precisarão se adaptar de acordo com a característica que vão privilegiar", diz Renato Sarzano, diretor da Continental. Giano Agostini, da Goodyear, considera a medida positiva para o segmento, pois "serão diferenciadas as empresas que se alinharem". A implementação das etiquetas nos mercados europeu, brasileiro e coreano fará o segmento de pneus de alto desempenho crescer mais de 75% no mundo até 2015, segundo a Lanxess, produtora de borracha sintética. Pequeno Avanço As recuperação das pequenas indústrias será mais lenta do que a de grandes companhias, segundo estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Entre os empresários de indústrias que empregam de dez a 29 trabalhadores, cerca de 30% reclamaram da falta de demanda. "As menores apresentam desempenho inferior porque são pouco preparadas para dificuldades", diz Renato da Fonseca, executivo da CNI. A maior dificuldade de acumular estoques e de acessar crédito contribuem para o pior cenário das empresas de pequeno porte. "Mas passou a chamar a atenção o fato de que as grandes também começaram a reclamar da dificuldade de acesso a crédito. Isso era tradicional apenas entre as pequenas", afirma. Lazer no Shopping Tradicional centro de compras de São Paulo, o shopping Ibirapuera vai receber um investimento de aproximadamente R$ 120 milhões para ser, também, um centro de lazer. O projeto de ampliação prevê teatro, salas de cinema e cerca de 40 lojas. "O que falta para nós não são lojas, mas área de lazer. Temos urgência nisso", diz o presidente do shopping, Armando de Angelis. Com o novo espaço, a expectativa é que o número de visitantes aumente entre 10% e 15%. Hoje, o local recebe 80 mil pessoas por dia. Ainda não há previsão de quando as obras começam. A ampliação é a segunda parte de um projeto de revitalização do shopping, que tem 35 anos. A primeira parte começou há três meses e inclui substituição de pisos, forros, colunas, iluminação, mobiliário e sanitários. Essa etapa demandará aporte de R$ 65 milhões e será concluída em dois anos. As obras são feitas durante a noite. NÚMEROS R$ 120 milhões serão investidos na ampliação R$ 65 milhões é o aporte destinado à reforma, já iniciada 435 é o atual número de lojas 80 mil visitantes por dia 10% a 15% é o aumento esperado no número de visitantes 35 anos é a idade do shopping Método Brasileiro O Grupo Prepara inaugura uma rede de ensino complementar para concorrer com o Kumon. A Ensina Mais terá reforço em língua portuguesa e matemática, com foco em alunos da rede pública. "O sonho das classes C e D é que os filhos tenham uma boa qualificação, mas o ensino público é ruim e os reforços são caros", diz o presidente do grupo, Rogério Gabriel. Ele diz que a ideia surgiu diante da dificuldade de alunos de cursos profissionalizantes com matérias básicas. O grupo espera lançar 80 unidades neste ano, com mensalidades de cerca de R$ 80. O Prepara faturou R$ 178 milhões em 2011, de acordo com Gabriel. Contra o tempo A velocidade com que as empresas de bens de consumo não duráveis lançam produtos é uma estratégia fundamental de competitividade. É o que mostra um estudo realizado pelo The Boston Consulting Group. As empresas líderes da categoria lançam produtos, em média, em 15 meses, sete a menos do que a média. Entre os setores analisados, o de produtos de beleza aparece no relatório como o mais rápido. Já as áreas com forte regulamentação, como álcool e tabaco, estão entre as mais lentas. Na comparação entre lojas, as de moda são as mais velozes. A média do setor para inovações é de dez meses. Segundo o levantamento, empresas mais rápidas aumentam a fatia de mercado e o poder de negociação, entre outros benefícios. Ampliação... Com investimento de R$ 10 milhões, a Cozil, empresa de equipamentos para cozinhas profissionais, amplia o parque industrial com uma nova área de 5.000 m². O parque atualmente tem 10.000 m². ...no parque A companhia vai implantar também seis showrooms no país: em São Paulo e no interior do Estado, no Norte, no Nordeste, no Centro-Oeste e no Sul. A expectativa é que todos estejam prontos até o fim do ano. Fim da guerra Com a decisão do Senado que unifica o ICMS dos Estados para importação, a movimentação no porto de Imbituba (SC) deve cair cerca de 15%. Em 2011, 2,3 milhões de toneladas passaram pelo porto. Imposto... As entregas de declarações de IR de clientes feitas pela Ernst & Young Terco apontam elevação de 39% ante 2011 no número de expatriados estrangeiros no Brasil e de brasileiros fora. Em relação a 2010, a alta é de 71%. ...de renda O aumento foi mais forte entre as declarações de saída do Brasil (51%). "A internacionalização de empresas brasileiras eleva o fluxo de transferência de profissionais", diz Tatiana da Ponte, da Ernst & Young Terco. A empresa estimava entregar 6.200 declarações até o fim do prazo. Óleo... A partir de julho, o óleo diesel A S500 receberá corante vermelho e será proibida a adição de corante ao óleo diesel S1800, que apresentará sua cor amarela natural, de acordo com resolução da ANP. ...diesel O objetivo da medida é evitar que o óleo diesel S500 seja desviado para venda como óleo diesel S50 ou S10, de coloração semelhante. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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