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Volvo pode ter greve; pausas atingem o setor

Enquanto negociam salários, empresas reduzem jornadas para baixar estoques

DO RIO
DE SÃO PAULO
DE BELO HORIZONTE

Metalúrgicos da Volvo recusaram proposta de reajuste e ameaçam entrar em greve em 48 horas.

A fábrica da montadora, sediada em Curitiba, tem cerca de 4.000 funcionários.

O movimento se segue a uma paralisação de 24 horas na General Motors de Gravataí (RS), encerrado ontem com acordo.

Nos próximos dois meses, há negociações em várias montadoras, num momento em que as empresas estudam pausas na produção para reduzir os altos estoques.

A Volkswagen adotou jornada de quatro dias e cortou dois sábados extras. Em Taubaté, a fábrica tem pausa agendada para amanhã e para o sábado, 19. Em São Carlos, haverá pausa amanhã, e o sábado extra programado para o dia 12 também foi afetado, segundo o sindicato.

A Fiat cogitou, mas não levará adiante, a concessão de férias coletivas a 2.000 operários em Betim (MG).

Com 800 unidades produzidas ao dia, a unidade da GM de São José dos Campos vai no caminho inverso: negocia um terceiro turno.

CAMINHÕES

A MAN estuda parar por 15 dias em junho.

Na Ford, a fabricação foi paralisada e retornará na semana que vem. Ainda neste ano, cada operário ficará 40 dias em casa.

A Scania negocia paradas, em datas não definidas.

A Mercedes-Benz, por sua vez, colocou 480 trabalhadores em licença remunerada por 30 dias.

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