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Tenho 40 anos, e minha filha, 8; Qual é a melhor aplicação para a faculdade dela?

RESPOSTA DO CONSULTOR DE FINANÇAS MAURO CALIL, DA CALIL&CALIL - Caro leitor, parabéns por planejar desde já e antever os gastos que terá com os estudos de sua filha no futuro. Fazendo isso com tempo, tudo fica mais suave e com menor risco.

Antes de fazer qualquer escolha, é muito importante que você tenha em mente que os investimentos de sua filha não são seus, ou seja, será melhor fazer tudo no nome dela.

Existem planos de previdência privados montados para essa finalidade, o estudo dos nossos pequenos. Eles carregam um seguro, que nunca queremos usar, mas que é providencial no caso de faltarmos aos nossos filhos e não completarmos os investimentos destinados aos seus estudos.

Eu gosto desse tipo de produto. Além dessa característica, veja que sua filha tem oito anos, portanto terá ao menos nove anos de investimento, um prazo longo e bastante adequado para a renda variável.

Sugiro que verifique as alternativas de produtos com grande parcela em investimento em ações, ao menos 30% do total.

Com o prazo estendido como o seu e o panorama de juros na renda fixa em baixa, aliado aos aportes mensais de pequena monta, como costumam ser os planos de previdência complementar, algo mais arrojado, com 50% ou mais em ações, pode trazer uma rentabilidade muito diferenciada no futuro.

O cuidado a ser tomado se refere às taxas de administração e carregamento. Caso seu plano tenha muita renda variável -ações-, você pode aceitar 3% na primeira e não aceite nada maior que zero na segunda.

Tenha isso em mente quando for ao mercado pesquisar. E não deixe de procurar as melhores taxas, elas podem fazer a diferença em um investimento como esse com uma finalidade tão importante como os estudos da sua filha.

PREVIDÊNCIA

Tenho hoje R$ 70 mil que pretendo utilizar somente em março de 2013. Qual a melhor opção de aplicação?

E.J.S., de São Paulo (SP)

RESPOSTA - Seu prazo é muito curto, portanto você terá de ficar na renda fixa, que cobrará 20% de Imposto de Renda sobre os rendimentos desse período.

Nesse panorama, verifique as seguintes alternativas: Tesouro Direto, CDBs de bancos médios e LCIs. Tome sua decisão levando em consideração dois aspectos: rentabilidade e liquidez.

Em relação à segurança, sugiro que fique dentro do limite do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), de

R$ 70 mil, já calculado o valor de resgate, assim você deverá dividir o montante em ao menos duas instituições.

AÇÕES

Recebi R$ 47 mil pela venda do meu carro. O que faço com esse dinheiro que entrou? Tenho ações, um plano VGBL e Tesouro Direto.

Minha renda mensal é de R$ 6.000 e meus gastos são de R$ 3.000.

F.S., de Ponta Grossa (PR)

RESPOSTA - Caro leitor, pela sua descrição, penso que você é um grande candidato a engrossar a lista dos milionários brasileiros.

Antes de investir, responda a três perguntas: 1) qual o montante? No seu caso, R$ 47 mil; 2) qual o objetivo desse investimento? Comprar outro carro? Fazer uma viagem? Acelerar o processo de conquista do primeiro milhão?

3) qual o prazo para a realização dessa conquista que você busca? Quanto menor o prazo e mais importante o objetivo para sua vida, mais conservador você deverá ser na hora de optar pelo investimento.

Responda às perguntas com consciência que o produto financeiro aparecerá à sua frente.

EU INVISTO EM

Sebastian Arietti, o Sebá, vocalista do Inimigos da HP

"Invisto em Bolsa, previdência e renda fixa. Neste momento, passei a investir no ramo alimentício, uma oportunidade de diversificar ainda mais minhas aplicações, com o prazer e a segurança de fazer alguma coisa em família"

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