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Avião executivo trava voos comerciais, avalia governo

Em Congonhas, 10% das permissões para jatos e decolagens são para jatinhos

Problema se acentuará na Copa, quando mil aeronaves particulares devem vir ao país; SP é maior foco de gargalo

DE BRASÍLIA

O foco dos planos do governo federal de permitir que a iniciativa privada explore comercialmente aeroportos particulares será São Paulo.

Isso porque o Estado responde por uma das maiores frotas de aviação geral (a de aeronaves particulares) do mundo.

Não raro, veem-se em Guarulhos (na mesma pista) e Congonhas (na pista auxiliar) aeronaves repletas de passageiros à espera da decolagem de um único jato executivo.

Esse acúmulo, na visão de integrantes do governo, tira oferta das grandes linhas aéreas nos "slots" (permissão para pousos e decolagens).

Em Congonhas, por exemplo, são pouco mais de 10% dos "slots" semanais dedicados a jatinhos e afins.

Estimativas oficiais preveem mil aeronaves particulares estrangeiras aterrissando no Brasil por conta da Copa. Só essa demanda adicional acentuaria o gargalo nos grandes aeroportos, daí a necessidade de estabelecer a nova norma.

(NATUZA NERY)

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