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Tarifa de luz em SP deve cair apenas 2%

Divergência atrasa revisão tarifária, que poderia ter trazido redução de 8,8% em 2011; novo reajuste dilui efeito da queda

Distribuidoras dizem que fórmula de cálculo dos valores provoca insegurança e reduz investimentos do setor

DE BRASÍLIA

Sucessivos adiamentos na definição sobre a revisão tarifária da Eletropaulo devem diluir o impacto da redução da tarifa, que deveria ter começado a valer em 2011.

Com o atraso, os 6,1 milhões de consumidores em 24 cidades paulistas (como São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo, Mauá e Osasco) deverão ter suas contas diminuídas em apenas 2%, em vez dos 8,8% originalmente propostos.

A diferença tem dois motivos. O primeiro: em julho, a tarifa da Eletropaulo sofrerá reajuste de acordo com a inflação, o que dilui o efeito da redução, que só chega um ano depois do previsto. O segundo motivo é que a empresa contesta valores usados nos cálculos e propõe redução menor (veja ao lado).

A decisão final sobre o corte será tomada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a associação dos distribuidores de energia, se os argumentos da Eletropaulo forem aceitos, a redução na tarifa passaria dos 8,8% para pouco menos de 7,8%, retroativos a 2011.

A associação diz que a maneira de medir o valor da base de remuneração causa insegurança ao setor. "Esses investimentos já foram feitos. Quando publicaram a nota técnica, repercutiu negativamente, pois o risco percebido aumentou", diz o diretor da Abradee, Marco Delgado.

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