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Governo vai ampliar os recursos para agricultura Parte virá da liberação de depósitos bancários DE BRASÍLIAO governo alterou as regras que determinam como os bancos têm de aplicar parte dos seus depósitos e, com isso, liberou R$ 14,8 bilhões para o financiamento da safra agrícola 2012/2013. Boa parte dos recursos, R$ 10,2 bilhões, virá da liberação dos chamados depósitos compulsórios -montante que os bancos são obrigados a deixar depositado no Banco Central. A alíquota do compulsório sobre os depósitos à vista, definida pelo Banco Central, cairá de 12% para 6%, segundo circular publicada ontem no "Diário Oficial da União". Mas as instituições financeiras poderão usar os recursos liberados somente para emprestar aos produtores. Outros R$ 3,6 bilhões virão do aumento da parcela da poupança rural que deve ser direcionada ao financiamento da safra. O percentual foi elevado de 68% para 75%. Anteontem, o governo anunciou o que foi classificado como "o maior Plano Safra da história", no qual dará R$ 115,25 bilhões de crédito agrícola para a safra 2012/2013, com redução média de 18,5% nas taxas de juros cobradas do produtor. Os quase R$ 15 bilhões liberados pelo CMN fazem parte desse montante, que é superior aos R$ 107 bilhões liberados pelo governo federal para a safra anterior. Segundo a presidente Dilma Rousseff, que delineou o plano com o ministro Mendes Ribeiro (Agricultura), o estímulo serve para mostrar que "a agricultura exerce um papel essencial" no enfrentamento da crise internacional, gerando emprego e renda. As medidas beneficiam a agricultura empresarial, que responde por 25% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. A quebra da safra de soja foi a principal responsável pela expansão de somente 0,2% no primeiro trimestre deste ano em relação aos últimos três meses de 2011. O novo Plano Safra aumentou a parcela do dinheiro que terá juros controlados pelo governo (e subsidiados) em quase 20% na comparação com o do ano passado. Os juros caíram para investimento, custeio e agricultura sustentável, e os limites de financiamento para custeio de produção também foram ampliados, de R$ 650 mil para R$ 800 mil por produtor. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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