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Cai espaço para as pequenas aéreas, afirma professor

DO RIO

O professor de transporte aéreo da Coppe/UFRJ Elton Fernandes acha que o governo está cometendo um erro político ao investir no aumento da capacidade dos aeroportos das áreas metropolitanas.

Para Fernandes, o país está carente de transporte secundário, o que poderia viabilizar o surgimento de empresas de baixo custo que ajudariam a aumentar o volume de passageiros.

Segundo ele, após a venda de concessões de aeroportos lucrativos, como o de Guarulhos, o espaço para pequenas empresas tende a ser ainda menor.

"O concessionário vai querer dar vaga para um avião de 180 lugares, que vai dar muito mais lucro para ele, para ele poder pagar a outorga. Não vai querer pousar um aviãozinho pequeno lá com 50, 80 lugares", afirma.

Ele explica que o aeroporto de Guarulhos, por exemplo, tem 45 movimentos (de pouso e decolagem) por hora, podendo chegar a no máximo 60. "A Gol, a TAM e as outras grandes ocupam esses espaços na hora do pico e não sobra espaço para os outros."

Rodrigues diz que um aeroporto regional com perspectiva de receber 2 milhões de passageiros já é lucrativo, mesmo sem transporte de carga. Abaixo desse número, é preciso ter alguma característica especial na cidade.

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