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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Monsanto chega aos implementos agrícolas

A Monsanto, uma das líderes mundiais em biotecnologia, entra agora na produção de implementos agrícolas.

A terra arável e a disponibilidade de água estão praticamente definidas e não aumentarão mais, na avaliação de Sam Eathington, vice-presidente mundial de melhoramento de plantas.

Por isso, o importante é o produtor aproveitar ao máximo a utilização da terra disponível e as condições do solo, segundo a Monsanto.

De olho nessas novas exigências da agricultura, a empresa desenvolve um monitor de plantio capaz de avaliar cada palmo da terra e definir o plantio ideal para esses espaços específicos.

Doug Sauder, responsável pelo desenvolvimento de produtos da empresa, diz que por meio de um software é possível determinar o número ideal de sementes a ser colocado em cada metro do terreno. Em uma mesma área, há uma grande variedade de condições do solo.

Esse monitor de plantio, que espelha um mapa da área que está sendo semeada, busca resolver essas diferenças, determinando até a profundidade a que cada semente deve ser colocada nos diversos espaços do mesmo terreno.

Com um início voltado para a indústria química, em que produziu de nylon para fio dental a vidro para carros, a Monsanto retoma novas áreas, após ter se dedicado ao desenvolvimento da biotecnologia nos últimos anos.

Essa nova área de atuação ocorre com a compra da Precision Planting, uma indústria de Illinois (EUA) especializada em tecnologias de plantio. Por meio dessa indústria, a Monsanto está desenvolvendo os equipamentos que serão acoplados a máquinas da Case IH, da John Deere, da Kinze e da Agco.

A previsão é de esses equipamentos chegar ao mercado dos EUA em 2014. Jak Torreta, diretor de Produto da Agco para a América do Sul, não descarta a chegada desses equipamentos em breve no Brasil.

Menos Os confinamentos norte-americanos tinham 11 milhões de animais no início deste mês, 3% menos do que em igual período do ano passado. Os dados do setor são do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Desde 1996 A reposição de animais em confinamento foi de apenas 2 milhões de cabeças em setembro, 19% menos do que em igual mês de 2011. Esse total de animais é o menor para os meses de setembro desde que essa série de dados foi iniciada pelo Usda, em 1996.

Preocupação Os dirigentes agrícolas europeus estão preocupados com o futuro da agricultura no continente. Apenas 6% dos produtores rurais têm menos de 35 anos. Já os que têm mais de 65 anos superam dois terços da categoria.

Oferta menor O café fechou com alta de 1,8% ontem na Bolsa de commodities de Nova York. Essa alta ocorre devido à baixa oferta de produto pelos produtores brasileiros. Em Chicago, a soja voltou a subir, sendo negociada acima de US$ 15 por bushel (27,2 quilos).

Exportação de milho volta a superar 3 mi de toneladas

As exportações de milho já atingem 2,5 milhões de toneladas nos 14 primeiros dias úteis deste mês. Se for mantida essa mesma tendência nos 8 restantes, as exportações vão superar os 3,2 milhões de toneladas de setembro. As exportações deste mês superam em 132% as de outubro de 2011.

Os dados são da Secex, que indicam uma perda de ritmo nas vendas externas no setor de carnes. As exportações de carne suína recuaram 11% neste mês, em volume, em relação ao anterior, enquanto as de bovina caíram 4%. Já a venda de carne de frango está em alta, com evolução de 2% neste mês.

DE OLHO NO PREÇO

Nova York

Açúcar

(cent. de US$)*20,06

Algodão

(cent. de US$)*76,93

Mercado interno

Trigo

(R$ por saca)33,81

Café

(R$ por saca)380,00

*por libra-peso

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