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Pernambuco ainda investe mais em máquina que em 'cérebros'

DOS ENVIADOS A RECIFE

Apesar do sucesso do Porto Digital, pesquisas da CNI (Confederação Nacional da Indústria) alertam para o investimento ainda insuficiente em inovação por parte das empresas pernambucanas.

Os gastos com máquinas e equipamentos superam, de longe, os desembolsos com a contratação de "cérebros" e o despendido com pesquisa e desenvolvimento (P&D).

Apesar de o mercado de software ser forte na capital, dados da CNI mostram investimentos no Estado ainda insuficientes em "novos cérebros" e P&D. Seguindo a lógica brasileira, os desembolsos focam a aquisição de máquinas e equipamentos.

Estudo do Senai/CNI revela que 32% das empresas inovadoras de Pernambuco investem em inovação de produtos e processos; no Brasil, a média é de 38%.

Os gastos com P&D consomem 0,1% da receita líquida da indústria estadual, enquanto a aquisição de máquinas e equipamentos corresponde a 63%.

"O Porto Digital é o maior 'cluster' de serviços de Recife", afirma Silvio Meira, cientista chefe do Cesar, instituto de criação de novas tecnologias do polo, e um dos fundadores da região.

No restante de Pernambuco, no entanto, a realidade é outra. O motivo da discrepância é a recente onda de industrialização de Pernambuco.

Enquanto a capital fervilha com a tecnologia, a economia estadual é mais aquecida em razão do complexo industrial de Suape, do polo farmacoquímico de Goiana, das indústrias automotiva e naval e da construção civil.

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