São Paulo, quarta-feira, 02 de fevereiro de 2011

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Profissional será rejeitado, diz sindicato

DE BRASÍLIA

Apesar da falta de profissionais disponíveis no mercado, "as construtoras não vão querer funcionários de cursos à distância", afirma o vice-presidente de relação capital-trabalho do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil) de São Paulo, Haruo Ishikawa.
Segundo ele, os cursos tradicionais já "são preocupantes" e "deficientes" na formação prática.
"O número de estagiários nas grandes incorporadoras nunca foi tão grande. A gente vê que o aprendizado prático é baixo." Por isso, diz, "curso à distância se torna péssimo para o setor".

Diego Argentino, da coordenação do Ceit (Centro de Engenharia e Inovação Tecnológica), parceiro da Universidade de Uberaba na oferta de curso de engenharia à distância, diz que os alunos nessa modalidade aprendem mais.
"No ensino presencial, o aluno senta e anota. Na educação à distância, ele tem que ir atrás, pesquisar, e acaba fixando melhor." Ele cita que atividades práticas são oferecidas em um final de semana por mês.
De acordo com Argentino, o perfil do aluno de curso à distância também é diferente, com predominância de profissionais que já estão no mercado.


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