São Paulo, segunda-feira, 02 de maio de 2011

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BÚSSOLA

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Como escolher uma corretora? Quais os setores que devem se destacar?

RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER JOSÉ LUIZ ROSSI JR. - Você deve observar a solidez da corretora (anos no mercado, volume de ativos movimentados e registro na Comissão de Valores Mobiliários em dia).
Além disso, observe taxas de corretagem cobradas, pois costumam variar entre as corretoras. Diversas corretoras prestam alguns serviços aos investidores, como a disponibilização de análises setoriais e econômicas e organizam cursos e/ou palestras que vão auxiliá-lo em suas escolhas.
A economia brasileira apresenta uma boa perspectiva de crescimento nos próximos anos, principalmente quando comparada às nações mais desenvolvidas.
Esse crescimento será puxado, principalmente, por setores voltados ao consumo doméstico, como a construção civil e o comércio, que se beneficiam do aumento da renda da população e da melhoria das condições de crédito no país.
Empresas produtoras de commodities, como o minério de ferro, que vêm tendo uma alta demanda proveniente de alguns países como a China, também apresentam perspectiva favorável para os próximos anos.
Dessa maneira, é esperado que esses setores despontem como os mais rentáveis no cenário futuro. O ideal para o investidor é sempre manter uma carteira diversificada, pois assim é possível reduzir o risco específico de cada setor.
Por exemplo, se você investir todo o seu dinheiro em uma empresa de petróleo, estará muito exposto à variação do preço do produto. Você pode, e deve, reduzir esse risco através de uma diversificação de sua carteira de investimentos.
Nesse exemplo, você deve contrabalancear investindo em empresas cuja relação com o petróleo seja baixa. Dessa maneira você pode obter bons retornos com risco menor, já que não deixa todos os seus recursos investidos expostos a poucos setores da economia.

IMÓVEL
Quero comprar imóvel de até R$ 250 mil e tenho R$ 65 mil na poupança. É suficiente para a entrada? É um bom momento? N.C.M.A.S.

RESPOSTA - Para um imóvel em torno de R$ 250 mil, uma entrada de R$ 65 mil (cerca de 25% do valor) é bem aceita. Dois fatores vêm mudando e devem ser levados em conta: a trajetória do preço dos imóveis e os juros cobrados pelos bancos. O preço dos imóveis subiu muito, e, embora esse processo já tenha arrefecido um pouco, não se espera uma queda nos próximos anos. Ao mesmo tempo, a taxa básica de juros vem subindo, e os bancos repassarão esse aumento, o que tornará mais cara a aquisição. Por isso, é mais favorável investir o dinheiro e adquirir o imóvel com uma entrada maior no futuro. Tente fundos de renda fixa pós-fixados atrelados a índices de inflação.

RENDA FIXA
Tenho 23 anos, ganho R$ 2.500 e consigo guardar R$ 500 por mês. Com R$ 10.000 na poupança, quero investir metade. Qual a melhor forma? R.C.

RESPOSTA - Parabéns pelo seu padrão de poupança! Retirar parte do seu investimento da poupança é uma medida acertada já que com a recente alta da inflação e dos juros essa forma de investimento está menos atrativa. Você deve iniciar com fundos DI e de renda fixa, que têm risco mais baixo por serem compostos preferencialmente por títulos do governo, que ficam mais atraentes com a alta dos juros. Todos os bancos oferecem alternativas desses fundos, com diferentes taxas de administração.

EU INVISTO EM

"Comprei terrenos em Trancoso, quando ninguém queria ir para lá. Hoje, eles valem uma fortuna"

Bruna Lombardi, atriz


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