DO RIO

Após consulta da Folha, o Ministério de Minas e Energia localizou as correspondências enviadas aos ministros Rodolpho Tourinho Neto e Dilma Rousseff.
O ministério informou, por meio de nota, que "não cabe ao ministério receber quaisquer tipos de patente para fabricação de produtos. A iniciativa é exclusiva da iniciativa privada".
De acordo com o ministério, a Eletrobras patrocinou testes de desempenho do graduador no Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo.
Segundo a instituição, "os resultados foram preocupantes, pois os dados de potência e eficiência luminosa foram inferiores aos dados declarados pelo fabricante".
O ministério afirma que novos testes foram encomendados ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel). "Os resultados revelaram que o fluxo luminoso, decorrente da utilização do aparelho, era reduzido a um terço do fluxo original, com uma diminuição de apenas metade do consumo de energia. Sob esse aspecto, o equipamento não se mostrou eficiente. Por outro lado, detectou-se uma baixa durabilidade dos contatos, reduzindo a vida útil do mesmo".
Conhecedor da resposta do ministério pela Folha, Sacilotti rebate os argumentos dizendo que o aparelho foi aperfeiçoado e apresenta testes de laboratórios da Cemig (Companhia de Energética de Minas) que o aprovam.
"O governo está admitindo que o aparelho reduz o consumo à metade", aponta o inventor.


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