São Paulo, terça-feira, 02 de novembro de 2010

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Por cautela, participações são minoritárias

DE PEQUIM

Em 2005, a chinesa Cnooc tentou comprar a petroleira americana Unocal com uma ambiciosa oferta de US$ 18,5 bilhões. O negócio foi inviabilizado por congressistas americanos assustados com a possibilidade de uma estatal de um país comunista controlar poços de petróleo no Alasca.
Cinco anos depois, a Cnooc está tentando novamente entrar nos EUA, mas de forma menos ambiciosa: fechou um acordo para pagar US$ 1,08 bilhão por 33% de um projeto de óleo de xisto e gás no Texas. A expectativa é de que, desta vez, o negócio seja aprovado.
Para Paul Kingston, da Acquisitions & Alliances, uma das alternativas encontradas pelos chineses tem sido a compra de participações acionárias minoritárias, tanto para diminuir a resistência contra suas empresas como para melhorar o acesso à tecnologia estrangeira.
Os dois investimentos no Brasil foram feitos dessa forma: a Sinochem fechou um acordo de US$ 3,07 bilhões por 40% do campo Peregrino (Campos), da norueguesa Statoil. Pela mesma porcentagem, a Sinopec pagará US$ 7,1 bilhões à espanhola Repsol para participar da subsidiária brasileira.
As outras formas usadas pelos chineses têm sido empréstimos (como de US$ 10 bilhões à Petrobras) e a participação de licitações internacionais em associação com petroleiras ocidentais. (FM)


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