|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Por cautela, participações são minoritárias
DE PEQUIM
Em 2005, a chinesa Cnooc
tentou comprar a petroleira
americana Unocal com uma
ambiciosa oferta de US$ 18,5
bilhões. O negócio foi inviabilizado por congressistas
americanos assustados com
a possibilidade de uma estatal de um país comunista
controlar poços de petróleo
no Alasca.
Cinco anos depois, a
Cnooc está tentando novamente entrar nos EUA, mas
de forma menos ambiciosa:
fechou um acordo para pagar
US$ 1,08 bilhão por 33% de
um projeto de óleo de xisto e
gás no Texas. A expectativa é
de que, desta vez, o negócio
seja aprovado.
Para Paul Kingston, da Acquisitions & Alliances, uma
das alternativas encontradas
pelos chineses tem sido a
compra de participações
acionárias minoritárias, tanto para diminuir a resistência
contra suas empresas como
para melhorar o acesso à tecnologia estrangeira.
Os dois investimentos no
Brasil foram feitos dessa forma: a Sinochem fechou um
acordo de US$ 3,07 bilhões
por 40% do campo Peregrino
(Campos), da norueguesa
Statoil. Pela mesma porcentagem, a Sinopec pagará
US$ 7,1 bilhões à espanhola
Repsol para participar da
subsidiária brasileira.
As outras formas usadas
pelos chineses têm sido empréstimos (como de US$ 10
bilhões à Petrobras) e a participação de licitações internacionais em associação com
petroleiras ocidentais.
(FM)
Texto Anterior: Commodities: China lidera investimento em petróleo Próximo Texto: Petrobras adia licitação de compra de navios Índice | Comunicar Erros
|