DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - Instituições financeiras receberam US$ 9 trilhões (R$ 15 trilhões) em empréstimos do Fed, o banco central dos EUA, de março de 2008 a maio de 2009. O órgão divulgou detalhes das operações feitas para trazer estabilidade aos mercados por causa da crise financeira mundial.
Não só os bancos foram ajudados. Grandes empresas e governos também recorreram ao Fed e engrossaram a lista de 21 mil empréstimos de emergência que foram efetuados.
O Citigroup foi a companhia que mais recebeu dinheiro (US$ 1,8 trilhão) do programa de crédito. Também receberam ajudas trilionárias Merrill Lynch (US$ 1,5 trilhão) e Morgan Stanley (US$ 1,4 trilhão).
Fora do ramo financeiro, gigantes como General Electric, McDonald's, Toyota e Cater- pillar foram alguns exemplos de empresas que recorreram ao programa do Fed para a compra de commercial papers, título de dívida emitido pelas empresas para financiar atividades de curto prazo.
Com a crise financeira mundial e a menor liquidez nos mercados, as aplicações nesses títulos diminuíram.
Já os bancos centrais tiveram à sua disposição linhas de swap, acordos que garantem a oferta temporária de dólar, dando liquidez para o mercado internacional.
Dez bancos centrais fizeram uso desse instrumento de financiamento. Ao Brasil foram oferecidos US$ 30 bilhões, mas essa linha de swap não chegou a ser utilizada.


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