São Paulo, quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011 |
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Construtoras elogiam decisão do governo DE SÃO PAULO As construtoras elogiaram a decisão do governo de elevar o teto para enquadramento de unidades habitacionais no programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Rodrigo Martins, diretor da Rossi, a construtora já preparava a redução de lançamentos para o mercado de baixa renda. "Isso ocorreria no segundo trimestre caso a elevação do valor não ocorresse", afirmou. Essa mudança, disse, afetaria a rentabilidade de investidores no segmento. "Fatalmente, as empresas começariam a deixar esse mercado", afirmou. Hoje, cerca de 35% dos lançamentos da Rossi são para o Minha Casa, Minha Vida. A MRV, outra gigante desse mercado, também elogiou a decisão do Conselho Curador do FGTS. De acordo com Leonardo Corrêa, diretor-executivo financeiro da construtora, a decisão indica "percepção" do governo quanto à elevação dos custos da construção e dos valores de terrenos em regiões como Rio, São Paulo e Brasília. Dos R$ 4,6 bilhões em lançamentos em 2010, 84% foram no Minha Casa, Minha Vida. Para 2011, a construtora acredita que o valor financeiro dos lançamentos irá subir, com a participação do segmento econômico no mesmo patamar. Com operações em 90 cidades brasileiras, a MRV havia transferido lançamentos em mercados mais custosos, como São Paulo, Rio e Brasília, para municípios onde o enquadramento era possível. (AB) Texto Anterior: Mudanças nos preços máximos Próximo Texto: Intenção de comprar imóvel quase dobra em 2 anos Índice | Comunicar Erros |
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