São Paulo, segunda-feira, 04 de abril de 2011

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Pagamento à vista domina, mas crédito cresce

DO ENVIADO A MIAMI

O mercado de crédito para imóveis estava fechado para estrangeiros até há poucos meses, mas o interesse crescente fez bancos oferecerem financiamento. E o brasileiro não parece preocupado com uma virada no dólar.
"Mesmo que o dólar passe para R$ 4, não fica impossível pagar", diz o empresário Rogério Darbi, que paga US$ 2.000 mensais pelo seu imóvel de dois quartos.
Ele foi um dos que aproveitaram a abertura do crédito para financiar imóvel. Deu entrada de 30% e parcelou o resto por 30 anos -nos cinco primeiros anos, o juro é de 5% fixos.
A ideia é quitar o imóvel atual, comprado por US$ 285 mil, no máximo até 2012 e comprar um maior, de cerca de US$ 650 mil.
O médico Benedito Jacob, que mora em São Paulo e estuda comprar apartamento em Miami, diz estar "escaldado" com o câmbio ("fiz um leasing e paguei três vezes o carro que tinha comprado").
Porém, diz que a variação do real não é algo que lhe preocupa no curto prazo, entre três e cinco anos.
Segundo o corretor Marco Fonseca, da Piquet Realty, o crédito só começou a surgir mais forte em outubro, com bancos como HSBC, Citigroup, Espírito Santo e Sunstate (antigo Sofisa Bank).
Ele calcula que 85% dos negócios ainda sejam feitos com pagamento integral, mas diz que o financiamento ganha espaço.


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