São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2010

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Empresário brasileiro atraiu serviço ao país

DE SÃO PAULO

Veterano do setor de telecomunicações, Carlos Pires, 44, encontrou na internet, há seis anos, uma das principais oportunidades de negócio.
Responsável por iniciar no Brasil operações de três companhias do ramo, entre elas a Nextel, nos anos 90, o executivo baixou o Skype, software de voz on-line, em seu computador para uma necessidade pontual. Passou a ser entusiasta do serviço, ainda sem representantes no país.
"Descobri um contato nos EUA e escrevi: "Provavelmente você não ouviu falar da América Latina, mas, quando ouvir, quero ajudá-lo a investir aqui'", afirma.
O e-mail chegou a Geoffrey Prentice, executivo responsável pela estratégia da empresa. Na ocasião, o Skype precisava solucionar questões técnicas. "Fui contratado sete meses depois", diz.
Carlos Pires foi o braço direito dos fundadores do Skype no Brasil, país que figura entre os cinco principais mercados da empresa.
A experiência fez com que Pires fosse indicado como o "garimpeiro" de oportunidades para o fundo Atomico, dos criadores do Skype.
"Minha missão é procurar parceiros locais que permitam a internacionalização de empresas do portfólio do Atomico", afirma o executivo, que atua no desenvolvimento de negócios. No total, 23 companhias compõem o portfólio do fundo.
Desde o início do ano, o executivo passa pelo menos duas semanas do mês vasculhando potenciais parcerias no Brasil que possam receber os investimentos.
A partir de setembro, trabalhará novamente ao lado de Geoffrey Prentice, que será o diretor-geral do Atomico no país. (CF)


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