|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Empresário brasileiro atraiu serviço ao país
DE SÃO PAULO
Veterano do setor de telecomunicações, Carlos Pires,
44, encontrou na internet, há
seis anos, uma das principais
oportunidades de negócio.
Responsável por iniciar no
Brasil operações de três companhias do ramo, entre elas a
Nextel, nos anos 90, o executivo baixou o Skype, software
de voz on-line, em seu computador para uma necessidade pontual. Passou a ser entusiasta do serviço, ainda
sem representantes no país.
"Descobri um contato nos
EUA e escrevi: "Provavelmente você não ouviu falar da
América Latina, mas, quando ouvir, quero ajudá-lo a investir aqui'", afirma.
O e-mail chegou a Geoffrey
Prentice, executivo responsável pela estratégia da empresa. Na ocasião, o Skype
precisava solucionar questões técnicas. "Fui contratado sete meses depois", diz.
Carlos Pires foi o braço direito dos fundadores do
Skype no Brasil, país que figura entre os cinco principais mercados da empresa.
A experiência fez com que
Pires fosse indicado como o
"garimpeiro" de oportunidades para o fundo Atomico,
dos criadores do Skype.
"Minha missão é procurar
parceiros locais que permitam a internacionalização de
empresas do portfólio do
Atomico", afirma o executivo, que atua no desenvolvimento de negócios. No total,
23 companhias compõem o
portfólio do fundo.
Desde o início do ano, o
executivo passa pelo menos
duas semanas do mês vasculhando potenciais parcerias
no Brasil que possam receber
os investimentos.
A partir de setembro, trabalhará novamente ao lado
de Geoffrey Prentice, que será o diretor-geral do Atomico
no país.
(CF)
Texto Anterior: Criador do Skype monta base em SP Próximo Texto: Investidor estrangeiro procura negócios em start-ups locais Índice
|