|
Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Santo Antônio pede à Aneel maior potência na usina
A Santo Antônio Energia
entrou na semana passada
com pedido na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para ampliar a potência da hidrelétrica, no rio Madeira, em Rondônia, segundo Eduardo de Melo Pinto,
presidente da empresa.
A companhia quer aumentar de 44 para 48 turbinas, o
que representa um acréscimo de cerca de 160 megawatts na geração de energia.
Representantes das duas
hidrelétricas em obras na região, Santo Antônio e Jirau,
estiveram reunidos ontem na
agência para discutir o aumento de motorização em
Santo Antônio.
A Aneel não comentou os
resultados do encontro.
A agência já havia autorizado a Santo Antônio a antecipar em um ano o início da
geração, antes previsto para
dezembro de 2012.
De início, serão colocadas
em funcionamento apenas
oito das turbinas, segundo a
companhia.
SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Entre 8% e 10% dos R$ 14
bilhões investidos na usina
hidrelétrica Santo Antônio,
no Rio Madeira, em Rondônia, vão para compensações
ambientais e sociais, segundo Eduardo de Melo Pinto,
presidente da companhia.
O valor previsto para a
área de sustentabilidade é
de R$ 939 milhões, mas pode chegar a R$ 1,2 bilhão, segundo Melo Pinto.
Para realocar cerca de
1.621 famílias da comunidade sob influência do futuro
reservatório, serão empregados R$ 300 milhões. No
total, serão 556 casas em oito
reassentamentos, que terão
pasto, cultivo de mandioca,
escola, igreja, centro comunitário, casa de farinha e
uma pequena central hidrelétrica para gerar energia para iluminar as ruas.
Há ainda projetos de proteção da fauna, da flora e até
de achados arqueológicos.
"Toda movimentação de
solo têm de ter um arqueólogo", diz Melo Pinto. A companhia chegou a ter 120 arqueólogos na obra, onde foram descobertos 25 sítios arqueológicos.
A empresa contratou também uma pesquisa para saber o que leva parte da comunidade a optar por uma
indenização em dinheiro,
em vez de uma nova casa.
Pequenas e microempresas faturam R$ 26 bi em agosto em SP
As micro e pequenas empresas do Estado de São Paulo faturaram R$ 26 bilhões
em agosto, segundo pesquisa que o Sebrae-SP divulga
hoje. O aumento é de 10% ante agosto de 2009.
A entidade atribui a alta ao
baixo desempenho do setor
no mesmo período do ano
passado, devido à crise.
"As MPEs têm acompanhado a trajetória de crescimento da economia brasileira", diz Pedro João Gonçalves, consultor do Sebrae.
Para Joseph Couri, presidente do Simpi (sindicato da
micro e pequena indústria de
SP), "as empresas que vivem
do mercado interno estão
bem, mas as que dependem
do exterior ainda sofrem por
conta do câmbio".
A região que mais cresceu
foi o interior (13%), seguido
da cidade de São Paulo
(9,8%) e da região metropolitana (7,6%). A única região
que apresentou queda foi o
Grande ABC (-3,4%), que já
havia se recuperado antes.
Por setor, o crescimento
dos serviços (27,4%) se destacou, ante indústria (12,3%)
e comércio (1,9%).
As expectativas dos empresários ficaram estáveis.
Mais de 30% dizem acreditar
em aumento do faturamento
nos próximos seis meses.
Crescimento chinês A
rede de ensino de idiomas Wizard vai ampliar sua atuação
no mercado chinês com a
abertura de três novas unidades até janeiro de 2011. O plano da empresa é contar com
cem escolas na China nos próximos cinco anos.
Leite "high-tech" A
Itambé investe em tecnologia
para se tornar mais competitiva. A empresa vai destinar R$
12 milhões na substituição de
seu sistema de gestão empresarial e em um novo sistema
para controle de estoque. A
CPM Braxis, de serviços de TI,
foi contratada para dar andamento aos projetos.
Negócio... A imobiliária
Coelho da Fonseca chegou a
Brasília. Foram investidos
mais de R$ 3 milhões para
montar três escritórios da empresa na capital federal.
...brasiliense A meta da
companhia na cidade é negociar, até o final do ano, R$ 800
milhões, em 20 lançamentos
de 15 construtoras. Em São
Paulo, o objetivo da empresa é
terminar 2010 com R$ 2 bilhões em carteira.
Salão... Com cerca de 250
mil imóveis em exposição no
Brasil e exterior, o Sisp (Salão
Imobiliário São Paulo) realizado entre 23 e 26 de setembro,
registrou R$ 650 milhões em
vendas. A grande procura se
concentrou em imóveis de
R$ 120 mil a R$ 300 mil.
...do imóvel Dentre as
unidades vendidas, mais de
50 são imóveis no exterior, em
especial nos Estados Unidos,
que ultrapassaram US$ 52 milhões. O evento recebeu mais
de 48 mil visitantes. A Caixa
Econômica Federal informou
ter negociado cerca de R$ 127
milhões e o Banco do Brasil,
R$ 340 milhões.
Expectativa... O ICC (Índice de Confiança do Comércio) do Estado do Rio de Janeiro, que mede a percepção do
empresariado em relação à situação econômica do setor,
atingiu 138,3 pontos em agosto deste ano, alta de 5,2% ante
o mesmo mês de 2009.
...fluminense A confiança do empresário local em relação à situação futura ficou
em 159 pontos. A linha de otimismo é de cem pontos.
CONSOLIDAÇÃO NO SEGURO
O grupo XP Investimentos amplia a sua corretora
de seguros e negocia a compra de outras empresas.
"O mercado de seguros
ainda é muito pulverizado.
Estamos em negociação
com cinco corretoras de
porte médio e devemos fechar alguns negócios até o
final do ano", diz Guilherme Benchimol, sócio-fundador da XP Investimentos.
A empresa vai investir
R$ 5 milhões na compra de
corretoras e mais R$ 4,5 milhões na abertura de escritórios. A meta é incrementar a carteira de clientes.
A expectativa é chegar a
10 mil clientes e 50 filiais no
país. Atualmente, são
4.000 clientes e nove filiais.
Hoje, a corretora trabalha com 12 seguradoras e a
meta é diminuir esse número para três ou quatro.
"No mercado de seguros,
o preço é um diferencial
muito importante. Concentrando a operação, teremos
preços mais competitivos."
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
Próximo Texto: Cotações/Ontem Índice | Comunicar Erros
|