São Paulo, terça-feira, 05 de outubro de 2010

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commodities

Consumo mundial de aço avança 5,3% em 2011, prevê associação

Consumo nas Américas do Sul e Central em 2010 será impulsionado por forte demanda no país

Demanda neste ano avançará 13,1%, para 1,27 bi de toneladas, acima da previsão anterior de 8,4%

DA REUTERS

A demanda mundial por aço deve crescer 5,3% em 2011, para 1,34 bilhão de toneladas, depois de subir mais do que o esperado neste ano para níveis acima dos registrados antes da crise econômica mundial, informou ontem a Associação Mundial do Aço.
A demanda neste ano deve avançar 13,1%, para 1,27 bilhão de toneladas, acima da previsão anterior de expansão, que fora estimada anteriormente em 8,4%.
Apesar das melhoras previstas, a retirada de estímulos governamentais e taxas de câmbio voláteis prejudicam o cenário.
"A recuperação até agora tem sido motivada pelo ciclo de estoques e por pacotes de estímulos dos governos, cujos efeitos estão diminuindo", afirmou a entidade.
"Uma alta no gasto do consumidor e das empresas e a continuidade do cenário de recuperação ainda precisam ser confirmadas."
A demanda por aço na China em 2010 deve crescer 6,7%, para 579 milhões de toneladas, depois de um salto de 24,8% em 2009, disse Paolo Rocca, presidente da WSA e também presidente-executivo do grupo Techint. O país é o maior produtor e consumidor de aço do mundo.
O aumento da demanda chinesa é resultado do bom momento da economia do país, que deve ser a maior responsável pelo avanço do PIB global neste ano.
Já a demanda do país asiático por aço em 2011 deve ficar 42% acima do nível de 2007, sendo responsável por 45% da demanda mundial.
Apesar disso, a demanda no mundo desenvolvido no ano que vem é prevista como sendo 25% menor do que a verificada em 2007.

AMÉRICAS
Enquanto isso, nas Américas do Sul e Central o consumo aparente de aço vai crescer 28,2% neste ano, apoiado em uma forte recuperação de 34,6% no Brasil. No ano passado, a região já havia amargado tombo de 23,6%.
Já em 2011, o consumo aparente da região vai subir 9,1%, alcançando 47,6 milhões de toneladas, nível recorde e 14% acima do patamar registrado em 2007, segundo a WSA.


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