São Paulo, domingo, 06 de novembro de 2011

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Dinheiro é o meio preferido na hora de comprar roupa

Transações em cartão de crédito aparecem em 2º lugar, com 30%, aponta estudo que será divulgado amanhã

Só 27% olham origem do produto na etiqueta, diz levantamento; 44% compram vestuário 1 ou 2 vezes ao mês

DE SÃO PAULO

Mais da metade dos brasileiros (56%) compra peças de vestuário com dinheiro, e 30%, com cartão de crédito.
É o que mostra estudo da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que vai ser divulgado amanhã.
De acordo com o levantamento, as compras em cartão de débito representam 6%. Carnê de loja e cheque à vista, 1% cada um. E o cheque pré-datado, que já fez muito sucesso no país em época de inflação descontrolada, não pontuou na pesquisa.
O estudo foi feito com 1.900 consumidores de 16 a 65 anos, de todas as faixas de renda, em oito cidades brasileiras -São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador.
O levantamento revela ainda que os gastos com vestuário representam, em média, 5,5% das despesas das famílias. E que quase metade dos consumidores (44%) compra roupas uma ou duas vezes por mês.
Além disso, 56% preferem lojas de rua, enquanto os fãs dos shoppings são 37%.
Apenas 15% já adquiriram alguma vez artigos de vestuário e acessórios via internet.
Outro dado é que só 3 em cada 10 compradores (27%) costumam verificar, na etiqueta, se a peça foi produzida no Brasil ou no exterior.
"O hábito de observar a procedência do produto tem a ver com o consumo consciente, em relação à forma de produção e aos materiais utilizados", diz Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit.
"Os consumidores brasileiros, principalmente os que estão entrando agora no mercado de consumo, ainda passam por esse processo educativo", completa.

CARACTERÍSTICAS
O estudo, que poderá ser acessado gratuitamente em www.abit.org.br e www.mdic.gov.br por fabricantes e distribuidores de têxteis e vestuário, além de consumidores, revela ainda que o conforto é o principal atributo de uma peça de roupa para 26% dos entrevistados.
O item preço aparece em seguida, com 23%. Marca tem 9%, e sustentabilidade, 7%.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, a intenção é que esse levantamento seja constantemente atualizado.
"Pelo menos uma vez por ano", afirma Heloisa Menezes, secretária de desenvolvimento da produção do ministério. "O segmento da moda é dinâmico, e o empresariado precisa estar conectado às demandas do consumidor." (CAROLINA MATOS)


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