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Consultoria vê recorde de fusões para 2010
DE SÃO PAULO
As perspectivas de forte
crescimento no Brasil devem
levar o país a registrar neste
ano o maior número de transações de fusão e aquisição
entre empresas.
A previsão da consultoria
KPMG leva em conta o resultado do primeiro trimestre,
que foi 36% superior ao semestre anterior e 76% maior
na comparação com mesmo
período de 2009.
A consultoria acredita que
a movimentação entre as empresas se intensifique no segundo semestre até ultrapassar as 699 transações de
2007, atual recorde.
Segundo o sócio da área de
Fusões e Aquisições da
KPMG, Luís Motta, o movimento deve ganhar força
porque o nível de confiança
está maior. Como os negócios demoram cerca de seis
meses para fechar, os resultados do semestre refletem as
transações antigas.
"Crise é sempre ruim para
as fusões e aquisições. No segundo trimestre, os estrangeiros deram o gás que estava faltando", aponta.
Os estrangeiros voltaram a
ampliar os negócios no Brasil. Os grupos de fora do país
fecharam 77 acordos de fusão e aquisição com companhias locais.
As operações das internacionais se concentraram nos
setores de propaganda e publicações, mineração, tecnologia da informação e energia.
Motta acredita que uma
melhora no cenário europeu
poderia aumentar os investimentos das estrangeiras no
Brasil.
O comércio entre as transnacionais com presença no
Brasil aumentou. Foram 46
operações entre elas, ante 28
no primeiro semestre de
2009.
A internacionalização das
empresas brasileiras contribui para o aumento das transações, com 38 compras.
A maior movimentação foi
registrada entre empresas
nacionais. Foram 161 operações de brasileira com brasileira.
Nos setores, a tecnologia
da informação liderou as
transações, com 45 acordos.
As empresas de óleo e gás ficaram em segundo, junto
com companhias de açúcar e
álcool. Os dois setores tiveram 21 operações cada um.
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