São Paulo, quinta-feira, 07 de outubro de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Marca Burger King "vale mais que o negócio", afirma Sicupira

Empresário diz ter ficado surpreso com repercussão da compra

MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO

A repercussão mundial da notícia da compra do Burger King pelos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles surpreendeu o próprio trio de empresários.
"Cheguei à conclusão de que a marca é muito mais forte do que a gente achava", disse Sicupira no CEO Summit, seminário realizado ontem em São Paulo pela ONG Endeavor.
Em sua primeira declaração pública sobre o negócio de R$ 7 bilhões feito no início de setembro, ele disse que a rede de "fast-food" americana tem um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e um valor de mercado inferiores à metade dos mesmos indicadores das Lojas Americanas -outro negócio do trio.
Porém, obteve uma repercussão mundial por conta do valor da marca.
"A marca é muito maior do que o negócio", disse ele, que brincou que ia aprender a fazer hambúrguer, "mas não a comer". "Agora temos de descobrir o que no negócio é menor do que a marca."

ODALISCA
Em uma conversa com o fundador da rede Spoleto, Mario Chady, Sicupira contou experiências de sua trajetória como empreendedor.
Arrancou risos da plateia presente ao seminário ao relatar as estratégias, algumas bizarras, para conseguir aumentar a lucratividade das Lojas Americanas.
Ele apostou que se vestiria de odalisca caso a equipe conseguisse aumentar a margem de lucro para 6% -hoje ela é de 14%. A meta na época foi atingida e lá foi ele de odalisca para o centro do Rio, puxando um bloco da Beija Flor. "A gente faz qualquer negócio pelo negócio", afirmou o empresário.


Texto Anterior: Foco: Fraudador financeiro leiloa coleção de bichos de pelúcia
Próximo Texto: Hidrelétrica tem pior setembro desde 2001
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.