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Marca Burger King "vale mais que o negócio", afirma Sicupira
Empresário diz ter ficado surpreso com repercussão da compra
MARIANA BARBOSA
DE SÃO PAULO
A repercussão mundial da
notícia da compra do Burger
King pelos brasileiros Jorge
Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles
surpreendeu o próprio trio de
empresários.
"Cheguei à conclusão de
que a marca é muito mais forte do que a gente achava",
disse Sicupira no CEO Summit, seminário realizado ontem em São Paulo pela ONG
Endeavor.
Em sua primeira declaração pública sobre o negócio
de R$ 7 bilhões feito no início
de setembro, ele disse que a
rede de "fast-food" americana tem um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e um
valor de mercado inferiores à
metade dos mesmos indicadores das Lojas Americanas
-outro negócio do trio.
Porém, obteve uma repercussão mundial por conta do
valor da marca.
"A marca é muito maior do
que o negócio", disse ele, que
brincou que ia aprender a fazer hambúrguer, "mas não a
comer". "Agora temos de
descobrir o que no negócio é
menor do que a marca."
ODALISCA
Em uma conversa com o
fundador da rede Spoleto,
Mario Chady, Sicupira contou experiências de sua trajetória como empreendedor.
Arrancou risos da plateia
presente ao seminário ao relatar as estratégias, algumas
bizarras, para conseguir aumentar a lucratividade das
Lojas Americanas.
Ele apostou que se vestiria
de odalisca caso a equipe
conseguisse aumentar a margem de lucro para 6% -hoje
ela é de 14%. A meta na época foi atingida e lá foi ele de
odalisca para o centro do Rio,
puxando um bloco da Beija
Flor. "A gente faz qualquer
negócio pelo negócio", afirmou o empresário.
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