São Paulo, segunda-feira, 08 de agosto de 2011 |
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"Voltei para a Bolsa e recuperei o investimento" DE SÃO PAULO O empresário Daniel Wenna, 39, já aplicava em Bolsa havia mais de 15 anos quando a crise de 2008 explodiu. Ainda assim, não conseguiu controlar o pânico e vendeu suas ações em meio à pior queda nos mercados em décadas. Depois de retirar o dinheiro e embolsar parte do prejuízo, porém, decidiu retomar suas aplicações em ações. "Eu saí, mas comecei a voltar aos poucos, e, com a alta de 2009, recuperei o que tinha perdido e quadrupliquei meus ganhos." Hoje, mesmo com a forte queda no ano, Wenna mantém seus recursos aplicados na Bovespa. "Na Bolsa, você pode ganhar tanto na alta quanto na baixa, e hoje faço operações que não eram possíveis em 2008, para aproveitar também o momento ruim". Ele afirma, porém, que se a crise nos mercados se intensificar, não hesitará em sair de novo da Bolsa. "Eu coloquei o dinheiro para deixar por muito tempo, mas estou sempre atento. Em 2008, acendeu uma luzinha de alerta a mais. Não esperaria chegar ao fundo do poço de novo", diz. Leandro Martins, da Walpires Corretora e fundador do site Seu Consultor Financeiro, diz que, para o investidor que não precisa do dinheiro agora, ficar na Bolsa é uma boa opção. "Em um cenário de um a três anos, a tendência é que esses papéis estejam em um patamar mais alto de novo." Ele recomenda, no entanto, que o investidor tente diversificar suas aplicações em ações. "Para reduzir o risco de perdas, é importante que ele tenha no mínimo umas cinco ações em sua carteira", afirma. Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Opinião: Aversão ao risco do investidor provoca cada vez menos impacto no Brasil Índice | Comunicar Erros |
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