São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010

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Período após a crise aqueceu mercado local

DE SÃO PAULO

O fraco desempenho dos principais mercados mundiais após a crise fez os fabricantes de computadores voltarem suas atenções para os países emergentes.
Em 2009, as vendas nos EUA cresceram 6,5%, a 69,8 milhões de máquinas. Na Europa, ficaram estáveis em 64,8 milhões de PCs.
"Tirando a China, que tem um mercado interno com competição acirrada, os países onde as multinacionais estão travando batalhas de preço são Brasil, Índia e Rússia", diz Ronaldo Miranda, da Samsung.
A companhia, que deve encerrar o ano com 13 milhões de computadores fabricados, revisou preços e apostou em lançamentos para disputar o mercado médio.
Já a HP, que no terceiro trimestre assumiu a liderança em notebooks, parece viver outra realidade -ao menos no discurso- sobre a razão que a levou ao topo.
"A HP não tem uma estratégia de guerra de preços, mas de oferecer produtos diferentes. Não estamos sacrificando margens para ganhar mercado", afirma Renata Gaspar, diretora de marketing da empresa.
Segundo a executiva, a HP atribui o ganho de mercado à melhor cobertura do varejo, às operação de vendas on-line e às 27 lojas próprias.

PREÇO EM ALTA
Se para o consumidor a disputa dos fabricantes está interessante, aos olhos dos especialistas os preços não devem se repetir em 2011.
A tela do notebook, que equivale a um terço do custo do produto, caiu 40% no ano.
Boa parte do corte de preços esteve envolvida com o grande volume produzido no ano pelos fabricantes asiáticos, o que não deve acontecer no ano que vem, quando as empresas diminuirão a produção para forçar os preços para cima.
"Se há um conselho a dar para os consumidores, é que antecipem suas compras porque os preços devem subir", resume Rodrigues, da IT Data. (CF)



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