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Nova regra pode parar Petrobras
no Japão
DA BLOOMBERG
A Petrobras deverá gastar
bilhões de dólares para reformar suas instalações no
Japão ou terá de desativá-las por causa das novas regras do setor para tentar elevar o refino de óleo pesado,
dizem analistas .
O regulamento exige que
as refinarias aumentem a
proporção de gasolina e
óleo combustível produzida
a partir de resíduos de óleo
pesado, que são mais baratos do que os óleos leves,
afirma o ministro do Comércio, Masayuki Naoshima.
As empresas deverão aumentar as taxas de refino de
resíduo até 2014. O ajuste
dependerá do percentual
atual e pode chegar a até
45% para as empresas com
taxa de refino de óleo pesado abaixo de 10%.
As regras buscam obrigar
as refinarias a modernizar
as instalações ou cortar a
capacidade, num mercado
com excesso de oferta, para
que elas possam competir
com as rivais asiáticas.
A mudança pode obrigar
as petroleiras a reduzirem a
capacidade em 800 mil barris diários, ou 17%, ao decidirem fechar as refinarias
antigas em vez de promover
reformas caras, diz Hidetoshi Shioda, analista de energia na Mizuho Securities.
Cerca de 10% da capacidade do país é dedicada ao
processamento de óleo pesado, ante 36% na China e
19% na média asiática, segundo o governo japonês.
A Tonengeneral Sekiyu,
unidade da norte-americana ExxonMobil, a japonesa
Cosmo Oil e a Petrobras tendem a ser as maiores perdedoras porque têm as menores taxas de capacidade de
refino de resíduos para destilação, afirmou Osamu Fujisawa, economista especializado em petróleo da consultoria FE Associates.
Nelson Toyomura, porta-voz da Nansei Sekiyu, unidade da Petrobras, afirmou
que a empresa brasileira
ainda não determinou o que
vai fazer com os 100 mil barris diários de capacidade na
unidade em Okinawa.
Um porta-voz da ExxonMobil afirmou que a companhia está reavaliando as novas regras e se negou a fazer
comentários.
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