São Paulo, quarta-feira, 10 de agosto de 2011

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Juiz condena à prisão dono da varejista Ricardo Eletro

Empresário nega ter pago propina a auditor

DE SÃO PAULO

O empresário Ricardo Nunes, sócio da varejista Máquina de Vendas, formada por Ricardo Eletro e Insinuante, foi condenado, em primeira instância, a três anos e quatro meses de prisão sob a acusação de corrupção ativa.
A sentença foi dada pelo juiz Hélio Egydio Nogueira, da 9ª Vara Federal Criminal de São Paulo, em junho. No processo, o empresário é acusado de pagar propina a um auditor da Receita Federal em São Paulo para que sua empresa não fosse autuada. O auditor está preso.
Nelio Machado, advogado de Nunes, informou, em nota, que entrou com recurso no TRF (Tribunal Regional Federal). Nunes responde ao processo em liberdade.
De acordo com Machado, "Ricardo Nunes é vítima e não cometeu nenhuma infração penal" e "a acusação de crime de corrupção não tem consistência, pois não há prova de ato concreto que evidencie a obtenção de vantagem indevida". O advogado afirmou ainda que "o processo descumpriu regra constitucional, já que a defesa não teve acesso a nenhuma investigação aberta contra o auditor da Receita Federal".
Por telefone, a assessoria de imprensa da Máquina de Vendas destacou que essa notícia de condenação em primeira instância vem em um momento em que a companhia "passa por profissionalização para abrir capital". E ressaltou que a empresa é auditada pela PwC.


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