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MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Corrente de comércio entre Brasil e países da Ásia supera período pré-crise
O fluxo comercial brasileiro mostra recuperação neste
ano, principalmente com os
países da Ásia, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A corrente de comércio do
Brasil com a Ásia já supera
neste ano o fluxo registrado
no período pré-crise.
De janeiro a outubro, a soma das exportações e importações brasileiras com a Ásia
é de US$ 92,4 bilhões, acima
do registrado em todo o ano
de 2008, de US$ 84,6 bilhões.
No governo Lula, de 2003 a
outubro deste ano, o comércio com a Ásia cresceu 349%,
bem acima do registrado com
outras regiões, como América Latina (170%), Oriente Médio (180%) e África (173%).
Entretanto, apesar de mostrar crescimento, o comércio
brasileiro com as regiões da
África, América Latina e Caribe e Oriente Médio ainda não
atingiu os níveis pré-crise.
Com a América Latina, o
comércio atingiu neste ano
US$ 62,9 bilhões, ante US$
79,7 bilhões de 2008.
O fluxo comercial do Brasil
com o Oriente Médio, que foi
de US$ 14,3 bilhões em 2008,
ainda está abaixo neste ano,
em US$ 12,3 bilhões.
O mesmo ocorre com a
África, que ainda não recuperou o volume que tinha antes da crise. Neste ano, acumula US$ 16,9 bilhões, ante
US$ 25,9 bilhões em 2008.
SALA DE ENTRADA
A KPMG vai criar um grupo especializado em receber
empresas estrangeiras que
queiram se instalar no Brasil,
com uma sócia-líder em São
Paulo e um no Rio de Janeiro.
Chamada de Global Business Group, a área dará
orientação, por exemplo, sobre tributos e mudança de
executivos para o país.
"O Brasil ainda tem fama
de difícil", afirma a sócia-líder, Marienne Mendonça
Shiota Coutinho.
Muitos preferem comprar
uma operação que já esteja
em funcionamento, afirma o
sócio-líder Augusto Sales.
"Não se imagina a diversidade de setores interessados. Há pouco, foi uma firma de caixas-d'água",
exemplifica.
"Os investimentos acima
de R$ 30 milhões são mais
frequentes", diz Coutinho.
A chegada de estrangeiros faz com que o número de
fusões e aquisições cresça,
afirma Sales.
"A meta da consultoria é
triplicar seu tamanho no
país em cinco anos. Boa parte deve vir pelo crescimento
do Brasil", diz Coutinho.
MARCA TRIPLICADA
Sócia e gestora do Bramex,
fundo de investimentos formado pela Monte Cristalina,
controladora da Hypermarcas, e por investidores mexicanos, a incorporadora Stan
deve fechar 2010 com Valor
Geral de Vendas (VGV) superior a R$ 310 milhões.
O valor é quase três vezes o
do ano passado.
Até o fim do ano, a empresa lança mais dois projetos:
um no Brooklin, com VGV de
R$ 70 milhões, e outro na cidade de Taboão da Serra,
com sete torres residenciais e
uma comercial. Na primeira
fase, serão quatro torres, com
VGV de R$ 150 milhões.
NO PARÁ
Uma hora e meia foi o tempo gasto pela Scopel para
vender os 480 terrenos de um
empreendimento em Marabá, no Pará, no último final
de semana.
Foi o primeiro bairro planejado da empresa fora do
Estado de São Paulo, onde
atua há 44 anos.
O condomínio, para público de baixa renda, é parceria
com a Deltaville Empreendimentos Imobiliários, empresa de loteamento do Norte e
do Nordeste.
O projeto oferece estrutura
de internet e rede sem fio, o
que não é comum na região,
de acordo com a empresa.
Fiscalização do BC terá redução de pessoal
A nova gestão do Banco
Central terá de trabalhar com
um número menor de servidores. Cerca de 220 servidores do BC terão direito a aposentadoria até 2012.
O banco já tenta, em "entendimentos com outras esferas de governo", obter autorização para que possa admitir 50% a mais do que nos
últimos concursos, segundo
a assessoria da instituição.
"Isso permitirá o ingresso
de mais 250 funcionários,
que serão distribuídos pelas
diversas áreas da instituição,
de acordo com as necessidades em razão das estratégias
organizacionais."
A área de fiscalização do
banco tem hoje 1.285 servidores ativos, de acordo com o
Sinal (sindicato dos servidores da instituição).
Caso não ocorram contratações, a fiscalização terá
pouco mais de mil servidores. Destes, cerca de 70% estarão alocados na supervisão
direta, sendo 371 no Desup
(departamento de supervisão de bancos) e 292 no Desuc (de supervisão de cooperativas e instituições não financeiras), diz o sindicato.
Investimento em imóveis comerciais
cresce no país
O volume de investimentos em imóveis comerciais de
alto padrão no Brasil atingiu
R$ 4,6 bilhões neste ano até o
terceiro trimestre, segundo a
Jones Lang LaSalle.
O valor já é 77% superior
ao total investido no ano passado inteiro, segundo André
Rosa, diretor da consultoria
no Brasil.
No ano que vem, o valor
dos aluguéis dos escritórios
em São Paulo deve apresentar alta entre 5% e 10%, segundo a consultoria.
A valorização dos preços
dos imóveis será maior, entre
10% e 20%, o mesmo percentual de cidades como Nova
York, Paris e Londres.
"O mercado brasileiro de
escritórios de alto padrão
ainda é pequeno na comparação com o de outros países.
Cresce, porém, o interesse
dos investidores."
No mundo, o volume de
investimento direto em imóveis comerciais deve crescer
de 25% a 35% em 2011, segundo a consultoria.
Os investimentos globais
devem atingir US$ 370 bilhões, acima da projeção para este ano, de cerca de
US$ 280 bilhões.
Miniluxo Mais de 30 modelos do Mini Countryman, do
BMW Group, foram vendidos
em cerca de um mês de pré-vendas nas concessionárias
de São Paulo e do Rio de Janeiro. A montadora britânica comercializou mais de 1.300 unidades desde que chegou ao
Brasil, no ano passado.
Circulação Um ano após
assumir o cargo, Carlos Trostli
deixa a presidência da Santher, dona das marcas de papéis Snob e Personal, de absorventes Sym e lenços Kiss. O
executivo já comandou a
construtora Tenda e as subsidiárias brasileiras da Quaker
Oats e da America Online.
NOVA ERA Após comprar a Traxon Technologies, a
alemã Osram vai inaugurar a próxima iluminação do
Cristo; em março, o papa deve acionar as luzes
via celular
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e ANDRÉ LOBATO
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