São Paulo, sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

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Com aversão a risco, dólar sobe e Bolsa cai

Rebaixamento da Irlanda, perspectiva de alta do juro na China e medidas para conter crédito no Brasil desagradam

Sob impacto de ações do setor bancário, Bovespa recua 0,4%; moeda dos EUA avança quase 1% e fecha cotada a R$ 1,709


EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

A taxa de câmbio brasileira atingiu ontem seu ponto mais alto neste mês, enquanto a Bolsa de Valores recuou pelo quarto dia.
O rebaixamento do "rating" (nota de risco de crédito) da Irlanda, a perspectiva de um aumento dos juros na China e as medidas para contenção de crédito no Brasil montaram o cenário para justificar a aversão ao risco dos investidores.
A Bovespa registrou perdas de 0,4%, principalmente por conta do setor bancário. Os papéis dos três maiores bancos do país sofreram desvalorização de mais de 1% no dia.
No exterior, a Bolsa de Nova York ficou praticamente estável, enquanto os mercados europeus, que fecham mais cedo, subiram pelo quarto dia.
Já o dólar comercial subiu quase 1%, atingindo R$ 1,709 no final do expediente.
No mercado futuro da BM&F, as taxas projetadas recuaram nos vencimentos de 2011 e 2012.
Anteontem à noite, o Banco Central brasileiro manteve a taxa básica de juros do país em 10,75% ao ano, como esperado.
A autoridade monetária enfatizou que preferiu ver o impacto das medidas recentes para contenção de crédito antes de ajustar a política monetária.


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