São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros FISCALIZAÇÃO Fiscais do trabalho interditam mais uma vez plataforma da Petrobras DO RIO - Más condições de segurança determinaram a segunda paralisação, em menos de um mês, da plataforma Cherne-2, da Petrobras. A unidade, situada na bacia de Campos, foi reprovada na inspeção feita por fiscais do Ministério do Trabalho, que determinaram sua interdição. No mês passado, um incêndio na plataforma havia danificado parte dos equipamentos. Não houve feridos, mas a produção de 9.300 barris por dia teve que ser suspensa. Dias depois, a Marinha autorizou a retomada das atividades. Os fiscais do Ministério do Trabalho constataram precariedade do sistema de combate a incêndio, ausência de iluminação de emergência, insuficiência do ar-condicionado, falta de inspeções nos separadores atingidos pelo incêndio e de barreiras de contenção nas áreas do incêndio. Segundo a fiscalização, técnicos da Petrobras admitiram que a plataforma é antiga e precisa de reparos. Em nota, a Petrobras afirmou ter sido surpreendida pela interdição de Cherne-2, que tem "condições operacionais seguras para a integridade dos trabalhadores, do meio ambiente e das instalações". A estatal afirma ainda que o sistema de combate a incêndios foi aprovado pela Marinha. Diz também que iniciou procedimentos para paralisar a plataforma "seguindo padrões internacionais" e que tomará "medidas legais cabíveis contra a determinação". Texto Anterior: Lucro do grupo Cosan tem queda de 83% Próximo Texto: Energia: PetroChina vai investir US$ 5,4 bi em companhia de gás canadense Índice | Comunicar Erros

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