São Paulo, sábado, 11 de junho de 2011

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Consórcio diz que contestará Ibama em obras de usinas

Órgão exigiu instalação de tecnologias que causam menos impacto ao ambiente

DA REUTERS

Após liberação da licença de instalação das linhas de transmissão que escoarão a energia das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), o consórcio Madeira Transmissão disse que entrará com recurso contra as condições do órgão ambiental.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) exigiu que os consórcios adotem alternativas tecnológicas menos impactantes, a exemplo de modelos de torres que exigem desmatamento menor em trechos florestais importantes.
De acordo com o diretor de engenharia da Chesf, José Aílton de Lima, o consórcio do Madeira -formado também por Cteep, Furnas e Cymi Holding- já havia definido a compra das torres que usará nas linhas e algumas já estão sendo produzidas.
Segundo o executivo, se a decisão do Ibama for mantida, o grupo terá que substituir mais de 400 torres.
As torres encomendadas pelo consórcio são do modelo estaiado -mais econômico, mas que exige grande espaço para instalação-, enquanto o Ibama pede modelos autoportantes, que demanda espaços menores.
A linha percorrerá uma distância de 2.381 quilômetros, com cerca 5.000 torres, e atravessará 81 cidades, passando pelos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

PRESSÃO
Ontem, o o vice-chanceler boliviano Juan Carlos Aldurralde afirmou que a Bolívia teme inundações por usinas brasileiras na Amazônia.
Aldurralde disse que o governo da Bolívia não estava plenamente satisfeito com os relatórios elaborados pelo Brasil em defesa das obras hidrelétricas, que entrarão em operação entre 2012 e 2013, e que esperava esclarecimentos e garantias.


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