DE SÃO PAULO

Focado principalmente no financiamento ao consumidor de baixa renda, o PanAmericano assume riscos mais altos na concessão de crédito.
No financiamento de veículos, que concentra mais da metade da carteira do banco, o posicionamento agressivo é percebido até entre comerciantes.
Segundo Danilo de Lucca, gerente da concessionária paulistana Sinal Veículos, o banco é o único que aprova financiamento para clientes com histórico de cheques sem fundos.
A flexibilidade é possível pela cobrança de taxas maiores, o que não impede uma deterioração na qualidade do crédito concedido, dizem os especialistas.
De acordo com o último balanço, a carteira de crédito do PanAmericano somava R$ 10,9 bilhões até julho. O índice de inadimplência (créditos vencidos) cresceu no segundo trimestre e atingiu 10,9% de participação.
Ontem as ações recuaram 29,5% ante o dia anterior e fecharam cotadas a R$ 4,77. A movimentação foi de R$ 160 milhões, mais de cem vezes o giro normal do papel.


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