São Paulo, quarta-feira, 13 de julho de 2011 |
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Brasil investe em produção, mas China é líder COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O aumento da demanda por ouro e a alta do preço resultam em investimentos de US$ 2,42 bilhões na expansão da produção no país, entre este ano e 2015, diz o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração). As maiores empresas do setor -AngloGold, Yamana e Jaguar- confirmaram seus planos à Folha. O trio -com atuação em Minas Gerais, Goiás, Maranhão, Bahia e Pará- investirá US$ 250 milhões, US$ 745 milhões e US$ 205 milhões, respectivamente. Apesar disso, o Brasil não faz mais parte do grupo dos maiores produtores de ouro do mundo. A China assumiu a liderança, com 345 toneladas obtidas em 2010, mais de cinco vezes a produção brasileira. "O Brasil foi o maior exportador enquanto colônia, mas passou anos sem investir e pesquisar novas minas. O garimpo perdurou e a atividade industrial foi tardia", diz Antônio Lannes, gerente do Ibram. Mas quem tem as maiores reservas são Austrália (7.300 toneladas), África do Sul (6.000) e Rússia (5.000). As brasileiras são de 2.400 toneladas, e as chinesas, 1.900, diz o órgão de pesquisa geológica dos Estados Unidos (U.S. Geological Survey). As reservas mundiais somam 51 mil toneladas. (PC) Texto Anterior: Commodities: Exportação de ouro deve bater recorde Próximo Texto: Análise: País tem de reverter deficit no setor de petróleo até 2020 Índice | Comunicar Erros |
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