São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2011

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Conexão móvel traz novas ameaças, diz especialista

DE SÃO PAULO

Criminosos virtuais que durante décadas derrubavam redes ou interrompiam conexões como forma de diversão e até mesmo para atingir objetivos financeiros descobriram que a internet em funcionamento normal é a melhor aliada para os seus golpes.
Essa é a análise de Paul Mockapetris, americano que criou há 28 anos o sistema que converte os endereços de internet em números, conhecido como sistema de nomes de domínio, o DNS.
"Os criminosos não querem destruir as redes. Eles querem usá-las para ganhar dinheiro de forma cada vez mais eficiente", afirma.
Mockapetris reconhece que, quando criou o DNS há quase três décadas, não era possível sequer prever as questões de segurança envolvidas hoje e afirma que a disseminação da banda larga e a multiplicidade de aparelhos permitiram tal sofisticação nas ameaças.
"Não era algo a se pensar naquela época. Quando criaram seu primeiro avião, os irmãos Wright não incluíram banheiro ou carrinho de bebidas. As adaptações vieram com o tempo", disse.
Para ele, essa fase de adaptação ainda é necessária para os equipamentos conectados, como conexões em automóveis e sistema de trocas de dados GPRS, como a usada em leitores eletrônicos para contas de luz e água. Esses são os aparelhos que deverão passar por uma fase de maior proteção nos próximos anos.
Parte das atribuições de Mockapetris é liderar a Nominum, que fornece serviços de proteção de redes a provedores de internet e operadoras.
A companhia vai fornecer à Telebrás sistemas de proteção às redes que incluem segurança ao usuário. (CF)


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