São Paulo, quarta-feira, 15 de junho de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Cade adia o julgamento da união Sadia-Perdigão Conselheiro decide dar mais prazo para que órgão e BRF cheguem a um acordo Na semana passada, relator votou contra a fusão, e colega pediu vista; empresa propõe a venda de ativos LORENNA RODRIGUES DE BRASÍLIA O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) atendeu ao pedido da BRF Brasil Foods e não deverá julgar hoje a fusão entre Sadia e Perdigão, que deu origem à empresa em maio de 2009. Depois de se reunir durante toda a tarde de ontem com os outros integrantes do Cade que participam do julgamento, o conselheiro Ricardo Ruiz decidiu dar mais prazo para tentar que o órgão de defesa da concorrência e a empresa cheguem a um acordo, o que evitaria a dissolução do negócio. Segundo a Folha apurou, a empresa apresentou aos conselheiros uma proposta de acordo que prevê a venda de ativos importantes. Na quarta-feira passada, o relator do processo, Carlos Ragazzo, apresentou um duro voto contra a fusão, dizendo que a aprovação do negócio levaria a aumento nos preços dos produtos das duas empresas de até 40%. Na mesma sessão, Ruiz adiantou que concordava com o relator, mas pediu vista do processo, prometendo apresentá-lo para julgamento hoje. Na segunda-feira, porém, o presidente da BRF, José Antônio Fay, reuniu-se com conselheiros do Cade e pediu que o processo não fosse a julgamento ainda, para que as duas partes pudessem negociar. Na reunião, a empresa ouviu dos conselheiros que apenas uma proposta que previsse a venda de ativos significativos seria avaliada pelo Cade. A BRF já havia apresentado uma proposta de acordo em que oferecia a venda de marcas menores, como Claybom, Wilson e Rezende. Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Suco mantém preço alto no mercado externo Próximo Texto: Alimentos: Brasil será maior produtor mundial, afirma ministro Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |