São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2010

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Brasil será o terceiro polo a fabricar modelo topo de linha

DA ENVIADA ESPECIAL A LONDRES

Enquanto a dança das cadeiras está a pleno vapor nos escritórios globais da Nokia, no Brasil, a companhia concentra-se em três estratégias principais, segundo o presidente Almir Narcizo.
Uma delas é a venda do C3, celular destinado a mercados emergentes que inclui funções relacionadas à navegação em redes sociais e conexão sem fio à internet. O modelo será vendido por R$ 349 até o fim do mês.
Outra aposta é a fabricação local do N8, modelo topo de linha da companhia que será produzido na base da Nokia em Manaus a partir deste mês. Com isso, o Brasil passa a ser o terceiro mercado em que o aparelho é fabricado, ao lado do finlandês e do chinês.
Parte da produção será dedicada ao mercado local, onde o aparelho é vendido por R$ 1.499, e o restante será exportado. "Um lote-piloto já foi produzido. Estamos agora só fazendo ajustes no software", disse Narcizo. O Brasil é hoje o nono maior mercado da companhia.
Por aqui, a Nokia pretende concentrar-se também na inauguração de lojas próprias e franqueadas, que terão o apelo de consultoria de venda para os consumidores.
Com uma unidade já em funcionamento no Rio -capaz de vender planos de dados da operadora Claro-, a ideia é levar também o modelo para São Paulo, Minas Gerais e para cidades do Nordeste. Outras operadoras como TIM e Vivo estudam aderir ao modelo.
O modelo de abrir lojas próprias vai na contramão do que a Nokia fez em alguns países, como os EUA, onde fechou unidades. (CF)


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