São Paulo, quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

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E EU COM ISSO?

Preço do serviço de 3G não deve cair tão cedo

DE SÃO PAULO

Implantar uma rede de telefonia 3G quase do zero para competir com Vivo, TIM, Oi e Claro custará muito à Nextel e, por isso, os preços ao consumidor não devem ser menores que os da concorrência.
Até ontem a operadora vendia serviços de telefonia via rádio ("trunking"). Agora terá de construir uma rede para cobrir o país com telefonia celular e internet.
Quem deve ganhar com isso em um primeiro momento é o cliente pós-pago de alto poder aquisitivo (atual perfil dos assinantes da Nextel).
Esse público já é atendido por uma operadora com 3G, o que levará a Nextel a desembolsar para tomá-los da concorrência. Como nenhuma quer perder um cliente pós-pago, a tendência é a de que sejam feitas promoções ou redução de preços.
A chegada da Nextel ao mercado de celular também ampliará a oferta de banda larga móvel. Com mais um competidor, as teles serão pressionadas a baixar preço e melhorar a qualidade. Mas isso só deve ser uma realidade a partir do final de 2011.


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