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Após três décadas, subúrbio do Rio volta a atrair lançamentos
DO RIO
Alvos de favelização e esvaziamento econômico, bairros da zona norte do Rio de
Janeiro voltaram a receber,
nos últimos anos, lançamentos imobiliários após quase
três décadas.
Fora do mapa das construtoras, locais como Vila da Penha, Benfica, Parada de Lucas, Madureira, Pavuna, entre outros, ganharam empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida.
"Já havia a tendência, mas
o programa acelerou muito
os lançamentos no subúrbio", diz Rogério Chor, presidente da Ademi (Associação
dos Dirigentes de Empresas
do Mercado Imobiliário).
Para Marcos Saceanu, diretor da construtora CHL
(uma das líderes no Rio), como os bairros já possuíam infraestrutura de transporte,
comércio e serviços, os moradores não queriam sair deles.
"O problema era o acesso
ao financiamento."
Grandes construtoras se
interessaram pela zona norte. A Rossi lançou 1.100 unidades do Minha Casa, Minha
Vida e 1.500 fora do programa. A Tenda, marca popular
da Gafisa, empreendeu 1.600
novas unidades entre 2009 e
abril deste ano na região.
A Living (braço popular da
Cyrela) comprou terrenos no
subúrbio e em cidades do
Grande Rio como Belford Roxo, Nova Iguaçu e Duque de
Caxias. Pretende erguer 10
mil novas unidades nos próximos 12 meses pelo Minha
Casa, Minha Vida.
A construtora já colocou
no mercado quatro empreendimentos com esse perfil no
Rio de Janeiro.
Segundo Marco Adnet, diretor da Rossi, o Rio se expandiu no eixo da orla, onde
não há mais terrenos disponíveis -o que explica o elevado custo dos imóveis na
zona sul.
"Foram quase 30 anos de
desinvestimento no subúrbio, região que voltou a ser
atrativa", diz.
(PS)
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